domingo, 6 de fevereiro de 2011

Nelson Xavier e sua atuação‏

Amigos,

Em 2008, tivemos Carlos Vereza que deu um rosto a Bezerra de Menezes. No ano passado, foi a vez do ator Renato Prieto dar uma cara ao espírito André Luiz. Mas, o ator Nelson Xavier soube com a sua sensibilidade dar um rosto inconfundível ao querido Chico Xavier. Inclusive, acho que isso seria mais difícil do que as missões de Renato Prieto, e Carlos Vereza, pois as suas imagens, de certa forma, fazem parte do nosso imaginário, mas Chico Xavier, que conviveu conosco, tem um rosto familiar, e portanto, uma atuação mais difícil ao ator (na minha opinião).

No entanto, o que mais me surpreende é a emoção que ronda o ator. Só de falar no nome de Chico Xavier, ele já se emociona. Como esplicar isso? O que na opinião de vocês toca tanto o ator?

Segue algumas matérias sobre o ator - http://www.youtube.com/watch?v=k-lK3t4Mb6A e http://www.youtube.com/watch?v=BsocnvDkti0

Este é incrível - http://www.youtube.com/watch?v=Zhvib5IFfqM

O que os diretores que trabalharam com ele tem a dizer? Existe um projeto para homenageá-lo no Festival de Cinema Transcendental.

Um abraço,
Lucas de Pádua

Novo filme sobre Chico Xavier terá premiére em Teresina em março

As Mães de Chico Xavier” conta a história de Ruth (Via Negromonte), Elisa (Vanessa Gerbelli) e Lara (Tainá Muller).


Após o estrondoso sucesso nas telonas com a sua biografia, Chico Xavier voltará aos cinemas em uma nova película a partir do dia 1º de abril deste ano. Desta vez, o médium estará presente na vida de três mulheres que perderam seus filhos. A nova história será lançada numa avant-première em Teresina em março, em data a definir.



“As Mães de Chico Xavier” conta a história de Ruth (Via Negromonte), Elisa (Vanessa Gerbelli) e Lara (Tainá Muller), que tem conflitos envolvendo seus filhos e reencontram no médium uma nova esperança. “São três histórias paralelas que em determinado ponto se cruzam. Este é um filme de temas positivos como a caridade, porque Chico era a caridade personificada”, enfatiza o produtor Marcos Moraes.


Ele explica que como a nova película terá foco no lado benevolente de Chico Xavier, vivido novamente por Nelson Xavier, mas também trará a problemática social das drogas, violência, aborto e um pouco de humor.


As três mães: Elisa...


Lara...


...e Ruth.





Bons fluidos
A produtora Estação Luz Filmes é a mesma que lançou o filme “Bezerra de Menezes”, em 2008, iniciando todo o sucesso dos filmes com temas ligados ao Espiritismo. “Não tínhamos idéia da dimensão que o filme acabou atingindo. Ele estreou com apenas 44 cópias e conseguiu 510 mil espectadores”, relata Marcos Moraes. Após ser liberado pela família, o a cinebiografia do médium atingiu, segundo o produtor, cinco milhões de espectadores.




A expectativa para o novo filme é tão boa que ele irá estrear em abril com 250 cópias em todos os 27 estados da federação. “O público quer ver bons exemplos e nada melhor do que o de Chico Xavier. A maioria das pessoas que viu em exibições-testes que fizemos chegou a chorar. Quem assistir com certeza vai se emocionar”, pontua Moraes.


Marcos Moraes



Entre os nomes escalados para a produção filmada no Ceará estão ainda Caio Blat, que vive o jornalista Marcel Souto Maior escritor do livro que originou o filme, e Herson Capri, no papel de Mário.






Ficha Técnica:
As mães de Chico Xavier (Ficção, longa-metragem, 35mm)
Direção: Glauber Filho e Halder Gomes
Produtor: Eduardo Girão
Produtores Executivos: Amaury Cândido e Sidney Girão.
Produtor Associado: Gerson Sanginitto
Direção de Arte: Fábio Vasconcelos
Direção de Fotografia: Carina Sanginitto.
Direção de Produção: Dayane Queiroz
Som Direto: Alfredo Guerra
Produção: Estação Luz Filmes
Co-produção: ATC

Elenco
Nelson Xavier (Chico Xavier), Herson Capri (Mário), Via Negormonte (Ruth), Daniel Dias (Raul), Vanessa Gerbelli (Elisa), Joelson Medeiros (Guilherme), Gabriel Pontes (Theo), Neuza Borges (governanta), Cristiane Goes (Lica), Caio Blat (Karl), Taina Muller (Lara), Gustavo Falcão (Santiago), Paulo Gullarte Filho (Cassiano) e Silvia Bonet (Yvonne).

fon te: http://www.cidadeverde.com/novo-filme-sobre-chico-xavier-tera-premiere-em-teresina-em-marco-72536

O cinema do além

Segue um artigo de uma amiga. (http://www.cinemaslumiere.com.br/blog/?p=7)

O cinema do além

A arte, de uma forma geral, sempre buscou retratar além do que os olhos humanos conseguem ver, seja através da literatura, da pintura, da fotografia e, principalmente, do cinema. O que a gente imagina pode ser colocado na tela, e até muito mais do que a mente consegue criar.

O cinema mundial – leia-se o cinema comercial, em sua grande parte – sofre influências do desejo popular. Caso um filme de determinado gênero faça sucesso, outros de teor semelhante deverão surgir em uma espécie de cadeia. Assim foi com “Cidade de Deus”, que abriu caminho para uma série de outros filmes que retratam pobreza e violência. Assim também aconteceu com “Nosso Lar” e “Aparecida – O Milagre”, logo depois da recepção popular por meio de “Chico Chavier”.

Os filmes com fundo religioso, especialmente os espíritas, estão em alta abarrotando salas e salas. Em tempos antes, o Brasil era majoritariamente católico e hoje abre concessões para outros credos.

No Brasil, tem-se o costume de levar a cultura brasileira para as telonas o momento histórico cotidiano e pensamentos sociais que refletem nosso cotidiano. Sendo assim, questões polemizadas pela mídia e dentro de casa são levadas adiante e transformadas em roteiro.

O cinema brasileiro não costuma abordar questões de reflexões da humanidade ou temas do tipo, mas bem que os dramas religiosos, sempre muito arriscados, tentam ultrapassar essa fronteira.

A juventude brasileira, em sua maioria, está acostumada às grandes produções e bilheterias do cinema mundial. Retratar questões religiosas, de fundo moral, requer uma linguagem para um público específico de fiéis, mas também uma linguagem geral que atenda aos espectadores como um todo.

Mas, se falarmos em temáticas sobrenaturais de modo mais abrangente – e abordando além do cinema nacional –, percebemos o quão populares são os filmes que tratam de assuntos do além e que já foram muito bem explorados no cinema, como é o caso de “Ghost”, “Sexto Sentido” e o recém-lançado “Além da Vida”, de Clint Eastwood.

Polemizar é o lema de um cinema que se pretende cada vez mais autocrítico e em busca de constantes descobertas por entre as façanhas humanas e muito mais do que a mente humana pode imaginar.