Narração
Acrescentando narração a um vídeo sempre que possível a dica é escrever primeiramente o texto a ser narrado, depois gravá-lo e a seguir levá-lo para o programa de edição. Desta forma, é bem mais fácil ajustar as imagens de que se dispôe do que fazer a narração em tempo real (assistindo as imagens). Embora em alguns casos a narração em tempo real seja o que realmente se deseja fazer, em muitos outros pode ser mais fácil a edição com o conteúdo previamente gravado.
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Ajuste de brilho / contraste x detalhes na imagem imagens superexpostas ou subexpostas, por serem excessivamente claras / escuras carecem de detalhes, que são normalmente formados pelos meios tons. Se no momento da captura foi utilizado o ajuste automático de exposição, geralmente isso não ocorre para a imagem como um todo e sim para trechos dela. Por outro lado, com ajustes manuais, pode ocorrer da imagem toda ter ficado completamente clara ou completamente escura. Quando isso ocorre, é possível ajustar o brilho / contraste das mesmas, através de controles existentes na maioria dos programas de edição.
Esta operação normalmente revela detalhes presentes nas imagens praticamente "escondidos" devido à superexposição ou à subexposição. No entanto, quanto mais clara ou mais escura for a imagem ou o trecho dela, mais difícil será a recuperação dos detalhes ali existentes através da manipulação do brilho / contraste. Isso porque esses ajustes tentam ampliar a diferença existente entre os pixels claros / escuros na imagem, na tentativa de assim recuperar a definição de detalhes perdida. No entanto, se a imagem for muito clara ou então muito escura, praticamente não existe diferenciação que possa ser ampliada. Assim, não será possível recuperá-la durante o processo de edição. A dica é evitar esses extremos de exposição já durante a captura na câmera, sabendo-se que será praticamente impossível sua recuperação na pós-produção.
Ajuste de cores, efeitos durante a fase de edição, alguns efeitos interessantes podem ser conseguidos manipulando-se as cores - ou ausência de - da imagem. Uma dica é transformar a imagem colorida em monocromática, retirando toda sua cor (fazendo o componente "saturação" ser zero). A partir deste ponto, diferentes filtros coloridos podem ser aplicados, resultando nos mais variados efeitos.
Ajuste de cores, monitor e televisor ao efetuar ajustes finos na tonalidade das cores de determinada cena através de um software de edição-não-linear, deve ser levado em conta o fato de que a qualidade da reprodução das cores de um monitor de computador (onde o vídeo é visualizado através do software de edição) é bem diferente da de um televisor comum. Enquanto que este é capaz de reproduzir cerca de 2 milhões de tonalidades diferentes de cores, um monitor de computador trabalha geralmente com 16 milhões de tonalidades, oito vezes mais. Assim, após cada ajuste mais detalhado ou sutil na tonalidade das cores de uma determinada imagem feita na ilha de edição-não-linear, é conveniente sempre checar a aparência da mesma imagem em um televisor comum.
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Ajustes de áudio ao iniciar projeto de edição em DV embora a maioria dos programas de edição já especifiquem, ao ser aberto um novo projeto, valores otimizados para o trabalho com o áudio, vale a pena lembrar: o ideal é utilizar os ajustes 16bits para a taxa bit depth (profundidade das amostras de áudio, ou seja, quantas amostras diferentes podem ser empregadas no seu registro; o número 16 em binário corresponde a 65.535 amostras) e 48Khz para a taxa sample (sample rate), o que equivale e 48.000 amostras efetuadas por segundo.
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Alterando a velocidade de um clipe um determinado trecho de vídeo pode, na fase de edição-não-linear, ter sua velocidade aumentada ou diminuída. Isso é feito facilmente nesses programas através de uma função específica para essa finalidade, como por exemplo a "speed" do Adobe Premiere. No entanto, antes de aplicar o efeito, quer aumentando ou diminuindo a velocidade, a dica é fazer com que o trecho a ser alterado passe por um processo de deinterlace. Esse processo combina os campos par / ímpar alternados que compõem os quadros da sequência de vídeo em um único campo contendo todas as linhas (como ocorre no modo progressive scan). A função, denominada "deinterlace" (ou "flicker removal" no Adobe Premiere por exemplo) tem a finalidade de evitar pulos, trepidações e instabilidades na imagem após alterar-se sua velocidade.
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Antes e depois ao gravar uma cena, iniciar a gravação alguns segundos antes do início da ação propriamente dita e interromper a mesma alguns segundos após o término da mesma facilita o trabalho de corte no momento da edição.
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Color bars no início da fita na geração de uma fita com o resultado final do programa editado, é interessante iniciar com 10 segundos a 1 minuto do sinal color bars. Estas barras verticais coloridas poderão auxiliar o ajuste do monitor de vídeo ou do aparelho de TV de quem assistirá a fita. Algumas câmeras do segmento semi-profissional podem gerar esse padrão através da seleção de opções em um menu. Neste caso, a câmera pode ser utilizada como fonte do sinal color bars. Existem também pequenos dispositivos eletrônicos que geram o color bars, além de alguns modelos de mixers e alguns softwares no micro.
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Continuidade do som ambiente a dica é para eventos, tais como uma festa de casamento, onde existe o som ambiente das pessoas comendo e conversando, muitas vezes com música ao fundo, ao vivo ou não. Na edição das cenas, se não utilizada uma música e sim for desejado o uso do som ambiente, o mesmo ficará totalmente truncado, devido aos cortes cena a cena. No entanto, durante a gravação no local, pode-se ligar a câmera e mantê-la em gravação contínua durante alguns minutos.
O som captado poderá ser utilizado como trilha sonora na edição, fazendo com que desapareçam as partes truncadas, obtendo-se assim uma continuidade ilusória. Apesar de não corresponder efetivamente ao que está na imagem, o truque funciona, desde que as imagens que forem montadas tenham sido captadas preferencialmente com a lente aberta (grande angular), excluíndo detalhes em primeiro plano que poderiam eventuamente denunciar o efeito - pessoas falando sem som por exemplo. Outra dica, para facilitar a localização do som base (bed) durante a edição, é gravar com a câmera apontando para o chão ou com a objetiva coberta por exemplo.
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Corte seco e continuidade de movimento ao unir duas cenas utilizando corte seco (corte simples, sem utilizar efeitos de transições, como dissolve por exemplo), atentar sempre para a continuidade do movimento. Supondo por exemplo uma cena A, onde um garçon começa a encher um copo com vinho, sendo mostrado em um plano médio em que aparece além dele, também uma outra pessoa e o copo.
A cena B é um close do copo sendo enchido. Na gravação, será feita uma tomada (take) do copo em close sendo enchido desde o início. Porém na edição, haverá erro de continuidade de movimento se o copo aparecer na cena B com bem menos líquido do que estava quando a cena A foi cortada. Este é um exemplo simples, mas o conceito pode ser aplicado a qualquer junção de cenas através de corte seco onde haja continuidade de movimento. Existem exceções no entanto, quando se quer criar um efeito dramático de suspense, como ocorre em filmes onde alternam-se por exemplo as imagens da vítima e do monstro que caminha em sua direção vagarosamente, sendo que propositadamente a imagem do monstro volta sempre alguns segundos para trás, sobrepondo-se ligeiramente à imagem mostrada anteriormente, para ampliar o suspense.
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Corte seco e salto na imagem tradicionalmente um corte seco (corte simples, sem utilizar efeitos de transições, como dissolve por exemplo) no qual ocorre um salto na imagem (efeito conhecido como 'jump cut' é considerado um erro de edição. Um exemplo simples é subtrair alguns segundos de um trecho da gravação de alguém falando para a câmera. Haverá um salto abrupto da posição da pessoa de uma imagem para outra (a cabeça moveu-se durante os segundos suprimidos por exemplo). Outros elementos ao fundo também podem ter mudado de posição. A mesma situação também aplica-se em muitos outros exemplos: um carro passando na rua, uma pessoa caminhando na calçada, etc...
Existem no entanto alguns truques, que na verdade distraem a atenção dos assistentes, fazendo com que eles 'esqueçam' como era exatamente a cena A, dificultando assim sua comparação com a cena B. Um desses truques é usar o recurso do 'cutaway' , que insere durante breves segundos uma imagem entre as cenas A e B: um close das mãos da pessoa que fala por exemplo, um close do emblema do carro em movimento visto de frente ou dos sapatos da pessoa caminhado pela calçada.
Outro truque envolve a etapa de gravação, já prevendo-se este ajuste. Trata-se de variar o ângulo em que a pessoa é enquadrada na cena B, após a mesma ter feito uma pausa em seu discurso. Ou manter o enquadramento mas mover ligeiramente a alavanca do zoom aproximando a imagem, durante essa breve pausa da pessoa.
O reenquadramento ou o movimento do zoom serão cortados na edição e o resultado não parecerá um 'jump cut' devido à sua amplitude maior. Esta é outra característica do 'jump cut' : o salto na posição das imagens é pequeno, mas perceptível. Já um salto maior (como no exemplo do zoom acima) transmite a idéia de algo proposital, um rearranjo de posição ou enquadramento, não um erro. Esta é uma regra clássica, tradicional (evitar o 'jump cut') que no entanto é quebrada (e não considerada erro) na criação de efeitos em determinados tipos de filmes / vídeos, como videoclipes e comerciais por exemplo.
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Criando transições a partir de corte seco com a ajuda da escolha de determinadas cenas durante a fase de gravação, transições interessantes podem ser criadas em tempo de edição. Uma delas é a que combina as posições dos elementos centrais das cenas. Assim por exemplo, na cena 1 uma pessoa é enquadrada da cintura para cima caminhando na rua. No corte para a cena 2 o tipo de enquadramento continua, mas a pessoa agora caminha no corredor de um andar de escritórios de um edifício.
O posicionamento - distância entre a cabeça da pessoa e os limites da cena no visor deve ser mantido entre a cena 1 e a 2. Outra transição é a que combina formas semelhantes: a cena 1 termina com a roda girando de uma bicicleta em close, a cena 2 inicia com o close de um ventilador em uma sala. Tanto a roda como o ventilador devem ter as mesmas dimensões no enquadramento.
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Outra transição é a que combina cores semelhantes: enquadra-se a camisa de uma pessoa e a seguir o pano de uma bandeira, da mesma cor. Em um outro tipo, na cena 1 uma pessoa aproxima-se da câmera até bloquear totalmente sua visão; na cena 2, ocorre movimento inverso, porém com outra pessoa em outro local, que se afasta a partir do ponto de total bloqueio. Uma variação comum é a do carro que aproxima-se da câmera até bloquear completamente sua visão; a seguir o corte é feito para a traseira de um carro em close, que começa a se afastar da câmera.
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Cutaways no momento da gravação de determinado vídeo, obter pequenas cenas extras: se alguém está dando uma entrevista , gravar alguns segundos de algum detalhe como as mãos do entrevistado gesticulando por exemplo; se o que está sendo gravado é um jogo de handball, gravar alguns segundos com cenas do público assistindo, pessoas caminhando ao redor da quadra, close do símbolo do clube, etc... Estas imagens, chamadas "cutaways" , que podem ser capturadas não exatamente no mesmo momento em que o assunto principal está sendo gravado, são extremamente úteis no momento da edição: não só servem para cobrir algo que saiu errado na gravação principal (pessoa passando na frente do entrevistado por exemplo) como também para quebrar a sequência do assunto principal trazendo maior leveza ao resultado final. Uma dica útil portanto é trazer um bom estoque de "cutaways" a cada evento gravado.
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defrag este utilitário deve ser executado periodicamente no micro: a velocidade no acesso aos dados gravados em um HD é um dos ítens mais importantes em edição de vídeo e a mesma pode ser diminuída se os dados estiverem muito fragmentados no disco.
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Deslocando o som de uma cena para outra este efeito, conhecido como "sound bridge" é muito comum no cinema: alguns segundos antes do final da cena 1, troca-se seu som pelo som da cena 2. A atenção do expectador é despertada pelo fato dele passar a ouvir um som que não tem ligação alguma com a cena que ele está vendo, por exemplo o som de uma música dance enquanto alguém pára de escrever em um escritório e olha ao longe. A curiosidade do expectador é satisfeita quando ele vê a cena seguinte, que mostra pessoas dançando em uma danceteria, ao som da mesma música tocada ao final da cena 1, que não foi interrompida.
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Distorção causada por pixels retangulares x quadrados o aspecto visual de cada pixel, em termos de altura - largura, varia conforme o sistema utilizado. Assim, enquanto no formato DV NTSC os pixels são retangulares ("em pé", na proporção 1:0,9), em imagens criadas através de softwares gráficos em computadores os pixels são quadrados.
Isso faz com que desenhos e gráficos criados com esses softwares fiquem com aspecto "espremido" lateralmente quando exibidos na TV. Esse efeito é mais visível em imagens circulares, especialmente em círculos e circunferências, que mostram-se com formato ligeiramente oval ao serem apresentados na tela da TV. Uma dica para contornar isso é trabalhar, no software gráfico, com uma área (canvas) na proporção 720x540 pixels ao invés da tradicional 720x480.
A seguir, fazer o desenho dentro dessa área, mantendo o formato circular normal. Pronto o desenho, após selecionar o mesmo, produz-se um "esticamento" no aspecto lateral até que suas pontas esquerda e direita toquem nas margens da área canvas utilizada. O círculo, se for o caso, ficará distorcido (alargado). Porém, no momento da exibição na tela da TV, como existe a diferença de proporção nos pixels, a imagem 720x540 será transformada em uma imagem 720x480, eliminando assim a distorção.
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Duração de um programa: Eventos domésticos em eventos domésticos, como aniversários, festas, jogos, pequenas viagens, etc..., existe sempre a tendência, por parte de quem grava, de aproveitar ao máximo o material captado. Assim, o resultado final pode muitas vezes ser muito longo (30 minutos, uma hora, uma hora e meia...). Deve-se ter em mente que, via de regra, nenhuma das pessoas que irão assistir ao programa (por mais interessante que seja ou melhor que tenha sido editado) terão interesse maior sobre o mesmo do que a própria pessoa que captou as imagens e fez a edição.
Cenas que para o videomaker tem interesse devido a técnicas empregadas na câmera, técnicas empregadas no programa de edição, efeitos, etc..., não terão o mesmo significado para os assistentes. Normalmente estas pessoas - familiares por exemplo - estão interessadas no evento em si e não em como o mesmo foi ou não captado. Deve-se sim, ter os cuidados de sempre na edição, na captação e na montagem do resultado final, para que o programa não fique cansativo e monótono.
A dica é empregar o corte generoso de cenas, deixando somente as que melhor se destaquem, com os "melhores momentos" (em um vídeo de 60 minutos por exemplo, cortar 45 minutos). O tempo ideal para um programa deste tipo é 10 a 15 minutos. E um excelente parâmetro é a reação dos assistentes: quando as pessoas pedem para ver novamente o vídeo, ao seu término - coisa que provavelmente não farão com um vídeo muito longo. A comparação com a fotografia pode ajudar, lembrando que muitos trazem de uma longa viagem apenas um álbum com 24 fotos, ou seja, um clipe de 15 minutos é muito mais expressivo.
Como opção, pode-se fazer 2 versões do resultado final, o clipe com 15 minutos e um documentário com boa parte do que foi gravado, exibidos para públicos diferentes.
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Edição de imagens de um DVD pré-gravado e perda de qualdade um erro comum é tentar editar as imagens já gravadas em um DVD, transferindo seu conteúdo diretamente para um computador. Essas imagens estão gravadas em arquivos separados, de imagem e som, que são unidos pelo codec de reprodução no DVD player no momento de reproduzir o disco. Ao levar o arquivo de imagem para o computador, o mesmo continuará sendo o que é no disco, ou seja, um arquivo MPEG2.
A edição poderá ocorrer sem problemas, mas, ao fazer uma nova autoração para gerar um novo disco DVD, esse conteúdo será recomprimido, levando fatalmente a diversas falhas em seu conteúdo ao ser reproduzido, como por exemplo trechos com imagens trepidantes. Não é possível fazer esse tipo de edição sem perda de qualidade, a partir desse conteúdo em MPEG2. Assim, uma solução de contorno, que elimina esses problemas com perda mínima de qualidade, é reproduzir o disco em um DVD player e, utilizando uma saída analógica deste player, conectá-la à uma placa de edição no computador que possua entradas desse tipo. Desta forma o arquivo será capturado como um arquivo do tipo .avi (no caso dos formatos DV por exemplo) e poderá, após a edição, ser novamente comprimido em MPEG2.
Edição não-linear e degradação da imagem ao contrário do que pode-se pensar, a edição não-linear (edição feita em microcomputador) pode sim, causar degradação da imagem no resultado final em relação ao original captado. Se este original está no formato digital (MiniDV, Digital-8 por exemplo), a degradação normalmente não ocorre. Se, no entanto, estiver gravado em formato analógico, é muito importante garantir a qualidade da imagem captada pela câmera no mesmo, pois sempre ocorre degradação da imagem no processo de digitalização (efetuado pela placa de captura no micro, quando o sinal analógico é convertido em sinal digital).
Ainda que pequena, ela ocorre, porque sempre há alguma degradação no sinal de vídeo quando o mesmo atravessa qualquer circuito eletrônico, como o da placa de captura por exemplo. Além disso, o processo de compressão de dados efetuado junto com a digitalização também acarreta perda de qualidade, tanto maior quanto maior for a taxa de compressão utilizada.
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Editando para alterar a realidade geralmente - exceto no segmento profissional - está-se acostumado com a idéia de fazer edição de um conteúdo de vídeo para corrigir erros, normalmente cortando cenas que não ficaram boas. Mas a edição no micro trouxe a extrema facilidade de mudar o vídeo da mesma forma que os profissionais quando querem contar uma história. Assim, ao invés de simplesmente cortar o desnecessário, alterar a ordem de cenas, colocar cenas fora de seu contexto normal ou cortar cenas boas mas cujo corte produzirá uma alteração na percepção do expectador são dicas que permitem contar um mesmo relato de diversas formas diferentes.
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Film look, simulando devido a uma série de características (ver item 33 sobre "film look" na seção FAQ) a imagem de um filme difere da imagem de um vídeo. É possível fazer um vídeo que imite essas características, trabalhando principalmente na pós-produção. Programas de edição oferecem diversas opções de ferramentas que podem ser utilizadas para imitar o film look. Entre elas estão os filtros de efeitos, com nomes como "film movie", acrescentando "sujeiras" típicas de películas cinematográficas (riscos verticais intermitentes, pequenas manchas que aparecem e somem, poeiras distribuídas aleatoriamente, etc...). Ou filtros para tornar a imagem em cor sépia, em P&B, em cores desbotadas, etc...
Existem também funções, variando de programa para programa, que retiram um dos campos da imagem (campo par ou campo ímpar) e duplicam o campo remanescente, para com isso imitar a imagem "piscante" (flicker) dos filmes. A velocidade também pode ser ajustada, aproximando-se dos 24qps (embora o vídeo continue a ter os 30qps, apenas com o programa gerando quadros repetidos através de interpolação).
Existem outros ajustes, como os que atuam sobre as cores. A imagem dos filmes possui geralmente um tom mais avermelhado do que a do vídeo e este ajuste pode ser feito para simulação. Outro controle, o de saturação, também pode ser utilizado: a imagem dos filmes possui normalmente cores mais saturadas do que a imagem dos vídeos. Finalmente, existem diversos plug-ins especializados em "envelhecer" / "sujar" a imagem de um vídeo e modificá-la fazendo com que se pareça com a dos filmes antigos. E outros, especializados em simular o "film look". Todos esses filtros e funções podem ter seus parâmetros ajustados para mais ou para menos, de forma a controlar a intensidade de cada um dos efeitos em particular.
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Flashs repentinos no material editado um breve piscar aparece no material editado, muito rápido mas o suficiente para ser percebido pelos olhos. A dica é verificar cuidadosamente os pontos de união dos trechos de vídeo editados na timeline. Como os quadros de imagem ali existentes podem ser exibidos com maior ou menor valor de zoom, uma junção que parece correta à primeira vista pode esconder um "espaço" entre os quadros de um segmento e outro. Mesmo que haja ali um ou poucos quadros "estranhos", serão o suficiente para criar o defeito que surge ao se realizar play no conteúdo editado.
HDs ATA (ou IDE) x SCSI tecnologia SCSI eram apropriados durante algum tempo somente HDs com para edição de vídeo, por oferecerem a velocidade de rotação e taxa de transferência de dados requerida; os HDs do tipo ATA (ou IDE), muito mais comuns do que os do tipo SCSI, não apresentavam estas características. No entanto, com o passar dos anos, os HDs ATA evoluíram, ganharam velocidade e maior capacidade de transferência, passando a competir com os SCSI em aplicações de edição de vídeo. Os HDs SCSI ainda custam mais do que os ATA, mas, ao contrário destes, oferecem algumas vantagens adicionais, como não depender tanto do processador da CPU para efetuar transferência de dados como os ATA dependem e serem mais fáceis de instalar e configurar.
HD separado em um micro dedicado à edição de vídeo, o ideal é possuir-se dois HDs separados: um deles para os programas e o sistema operacional e o outro somente para armazenar os vídeos a serem editados ou em processo de edição. O trabalho com HDs separados, mesmo que um deles seja externo, possui várias vantagens. O sinal de vídeo ocupa muito espaço e ter o sistema operacional / programas livres dessa competição melhora a performance geral do micro. A desfragmentação periódica do disco leva menos tempo: só é necessário desfragmentar o disco de dados, não o sistema inteiro. Se o disco for externo, fica fácil transportar os dados de um micro a outro. Permite o uso da formatação do disco de dados, ao invés da desfragmentação. E permite ainda, se houverem vários HDs externos, o uso de HDs diferentes por projeto.
HD separado: cálculo de espaço quando se trabalha com HDs separados na estação de edição, um para o sistema operacional e programas e outro só para armazenar os vídeos a serem editados ou em processo de edição, uma dúvida comum pode ser o cálculo aproximado de quanto espaço este HD separado deva ter. Para tanto, alguns fatores podem ser levados em conta. Na captura de conteúdo no formato Mini-DV para o micro, em ".avi", cada 5 minutos de vídeo ocupa em média pouco mais de 1Gb de espaço em disco. Assim, pode-se considerar 14Gb para 1 hora de conteúdo. No entanto, este espaço é o mínimo requerido e, para um conteúdo com essa duração, deve-se reservar mais espaço em disco, para criação de trechos a serem extraídos desse conteúdo para trabalho em separado, para armazenar versões renderizadas (uma hora de conteúdo MPEG2 para gravação em DVD pode ocupar até 5Gb), para poder capturar materiais adicionais enquanto está sendo feita a edição do primeiro e outras situações parecidas.
No exemplo acima, ao invés de 14Gb, três ou quatro vezes mais é um valor que pode ser escolhido para se trabalhar com maior folga. Por outro lado, a regra principal sempre deverá ser o tipo de trabalho a ser feito, ou seja, se ao invés da expectativa de trabalhos de 1 hora de duração este tempo for bem menor, ou for maior, os cálculos acima devem ser adaptados para acompanhar o dimensionamento de espaço requerido.
HDs de tipos diferentes o ideal, ao acrescentar HDs adicionais a uma estação de edição, é eles sejam do mesmo tipo do já existente, ou seja, todos IDE ou todos SCSI. Cada tipo normalmente trabalha com padrões próprios de cabeamento e especificações técnicas eletrônicas / elétricas que podem, em algumas situações, acarretar problemas para o bom funcionamento da máquina como um todo.
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Imitando projeção de filmes 8mm / Super-8 mm pequenos saltos na imagem, decorrentes de breves interrupções na filmagem com câmeras 8mm / Super-8 mm eram comuns nas projeções desses filmes. Esse aspecto visual pode ser imitado na edição, ao fazer-se dois cortes secos na timeline, isolando assim alguns quadros da imagem (por exemplo 10 quadros). A seguir, excluir esses quadros isolados e unir novamente as pontas do conteúdo de vídeo. O salto na ação aparecerá. O efeito deve ser repetido algumas poucas vezes durante o filme editado (de trechos em trechos).
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Dando vida a imagens estáticas o vídeo feito com imagens estáticas, como fotos gravadas com uma câmera ou capturadas e levadas diretamente para um programa de edição, não tem necessariamente que ser uma sequência de imagens imóveis, uma após a outra. As imagens podem ganhar vida se o movimento vier de fora delas, já que não pode vir de dentro. Estamos falando de mover a câmera sobre a foto, o que em edição no micro consegue-se através não da movimentação da câmera e sim do deslocamento da janela de visualização sobre a imagem, para a esquerda, para a direita, acima e abaixo.
E também com um movimento de aproximação ou afastamento, com o zoom. A combinação desses movimentos simples (incluindo aí um não citado movimento em diagonal), isolados ou em conjunto (zoom + deslocamento por exemplo) dá vida a uma imagem estática, permitindo fazer com que ela "renda" um tempo bem maior sobre a tela do que se o enquadramento sobre a mesma fosse estático. O nome do efeito (Ken Burns) deriva do grande número de fotos estáticas utilizado nos documentários produzidos por Ken. Em alguns softwares, o efeito pode receber nomes diferentes, como Image Pan por exemplo, mas o resultado é o mesmo.
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Ligando cabos na placa de edição de vídeo uma das causas eventuais da queima de placas de edição de vídeo é a eletricidade estática acumulada nos dispositivos a serem conectados. E uma das maneiras de reduzir este risco é através da sequência correta de ligação dos cabos: com os cabos à mão, ligar inicialmente os plugs de áudio e vídeo nos conectores da placa, no micro. A seguir, ligar os plugs da outra ponta na câmera ou outro dispositivo a ser utilizado.
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Linha de ação ao enquadrar uma cena em que pessoas estejam caminhando em determinada direção, deve-se ter o cuidado de não cruzar com a câmera a linha de ação. Esta linha é uma linha imaginária que segue o trajeto percorrido pela pessoa. Se a câmera está situada do lado esquerdo da pessoa por exemplo, a mesma aparecerá na imagem caminhando do lado direito da tela para o lado esquerdo. Se a seguir for editada outra tomada da mesma cena, porém com a câmera situada do outro lado da pessoa (ou seja, do outro lado da linha de ação), a pessoa aparecerá na tela caminhando do lado esquerdo para o direito. Embora a pessoa não tenha alterado o seu trajeto, para o expectador ela parecerá estar 'voltando'.
Assim, deve-se sempre ter o cuidado de não juntar imagens em que a câmera tenha cruzado a referida linha e, se isto for absolutamente necessário, a falsa sensação de retorno pode ser diluída na mente do expectador se as duas cenas forem intercaladas com uma cena neutra (cutaway).
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Quatro características básicas para um HD ser usado em edição de vídeo 1) capacidade: quanto mais, melhor. Vídeo ocupa muito espaço no disco - dependendo da qualidade armazenada, 10 minutos podem chegar a ocupar 1 Gb de espaço. 2) throughput (pronuncia-se 'truput'): é a velocidade com que o HD consegue ler e gravar informações. É expressa através da menor taxa de transferência de dados constante que o HD consegue sustentar (sustained data transfer rate), sendo que esta taxa deve ser de pelo menos 3 Mb/seg - o ideal é 5 Mb/seg. 3) tempo de acesso: é a velocidade com que o HD consegue localizar a posição específica dentro do mesmo onde os dados serão lidos ou gravados. Na escolha entre dois HDs, quanto menor este tempo (que pode tornar mais ou menos demorada a rendição de efeitos e transições p.ex.), melhor. 4) r.p.m. (revolutions per minute), é a velocidade de rotação do disco. Para edição de vídeo, pelo menos 7.200 rpm é o recomendado.
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Reaproveitar a mesma cena em um mesmo clipe em diversas situações é correto lançar mão deste recurso: repetir o mesmo trecho de determinada gravação em um ponto mais adiante de uma fita. Como por exemplo intercalar a cena de alguém desesperado olhando a todo momento para o relógio de pulso, alguém dormindo, alguém olhando atentamente para a câmera (como se estivesse ouvindo alguém contar algo), etc... : dificilmente a audiência perceberá a repetição, principalmente se forem cenas breves.
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Uma melhoria nesta técnica é repetir só o 'meio' da cena e, na primeira vez, mostrá-la desde o seu início até o meio, na segunda repetir o meio e mostrar o final. Este truque é muito utilizado em cinema e TV, quando se quer aumentar o suspense, fazendo por exemplo com que um carro em rota de colisão com a câmera apareça em imagens intercaladas com um close de alguém parado no meio da rua, porém a cada vez a imagem tem início em um ponto anterior ao já mostrado. Ou alguém descendo uma escada: em uma das cenas, os degraus de no. 6 ao no. 9, na seguinte, um close do rosto da pessoa descendo, na seguinte, os degraus de no. 8 ao no. 11 sendo descidos, ou seja, há uma sobreposição que aumenta o suspense tornando a conclusão da cena mais demorada. A audiência 'esqueçe' o exato ponto (degrau) onde a cena anterior parou, vítima da ansiedade causada pelo suspense.
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No exemplo da escada, uma opção é efetuar alterações no enquadramento, onde um plano médio na segunda repetição pode até mesmo excluir os degraus da imagem. Outras idéias: mudar a velocidade (câmera lenta) de uma cena para sua repetição, reverter a imagem (pessoa caminhando da esquerda para a direita, inverter para a esqaerda - neste caso prestar atenção à eventuais letreiros ao fundo que podem denunciar o truque), efetuar zoom in, alterar o balanço de cores, etc...
de mais de uma câmera em um evento em que serão utilizadas mais de uma câmera e a gravação será feita na fita existente em cada câmera (ao invés de em um gravador externo) é possível de maneira bem simples sincronizar as gravações, facilitando o trabalho posterior de edição. Basta apontar as câmeras, ligadas e gravando, para um mesmo local onde é disparado um flash comum utilizado em fotografia (a gravação nas câmeras não pode ser interrompida a partir deste momento). Na edição, com o avanço / retrocesso quadro a quadro será possível sincronizar com precisão as fitas através do clarão do flash disparado.
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O micro destinado a edição de vídeo deve, se possível, ser utilizado somente com esta finalidade; a instalação / desinstalação e uso de outros softwares (editores, Internet, etc...) pode causar conflitos / interferências no funcionamento correto da configuração de edição.
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quando várias cenas em sequência são gravadas utilizando "pause/rec", pode-se observar no momento da edição a falta de alguns quadros (correspondentes a 1 a 2 segundos de gravação) que não foram gravados após ter sido acionada a tecla "rec". Na realidade, ao ser acionada a tecla "pause" a câmera efetua um ligeiro 'backspace', retornando a fita alguns quadros para trás e permanecendo em standy by neste ponto. Ao ser acionada a tecla "rec" a câmera recomeça a girar a fita a partir deste ponto (localizado 1 a 2 segundos atrás do ponto de interrupção) porém sem gravar nada (daí a perda de quadros referida acima). Somente após atingir o ponto de interrupção é que a gravação tem início.
Esta operação, conhecida como pre-roll, tem a função de evitar distúrbios na imagem causados por desajustes nos pulsos de controle gravados na fita (control-track). Ao retroceder um pouco para retomar o avanço da fita, a câmera age como um corredor que tem que passar por determinada marca no chão a uma certa velocidade, e retrocede para obter o 'embalo' e controle de velocidade necessário. Na realidade ao retroceder, além de garantir a velocidade correta da fita no ponto de reinício a câmera também relê os pulsos da control-track para recuperar o sincronismo dos pulsos de controle que serão gravados a partir desse ponto. Assim, a dica é lembrar que a retomada da gravação nunca será instantânea a partir do momento em que "rec" é acionado, tomando-se o cuidado de acioná-lo alguns segundos antes do início de cada cena.
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No momento de posicionar logos na tela, uma dica é seguir o procedimento usado pelos grandes estúdios de TV: o melhor local é nos cantos da tela. Estamos acostumados a ler da esquerda para a direita e de cima para baixo. Devido a este costume, nossos cérebros fazem o mesmo: "lêem" a tela também da esquerda para a direita e de cima para baixo. Assim, o que está no canto inferior direito da tela é a última coisa a ser vista. E o que está no canto superior esquerdo a primeira. A dica é utilizar estes cantos e também os demais para posicionar logos, evitando locais fora dos mesmos, tanto nas linhas horizontais superiores quanto nas verticais das laterais do quadro da imagem. O logo, apesar de colocado nos cantos não chamar tanta a atenção - e com isso não competir com a imagem principal - ficará no entanto gravado na memória do expectador.
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