quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Cronica de Espiritismo

E para onde vão os políticos?

A conversa seguia animada, em saudável debate de ideias, após mais uma aula do Curso Básico de Espiritismo (gratuito, como qualquer actividade numa associação espírita). Falava-se da Lei de Causa e Efeito, onde cada um de nós, espíritos eternos, colhemos nesta vida e após a morte do corpo de carne, de acordo com aquilo que semearmos no passado e no nosso hoje.

Já há 2 mil anos atrás Jesus de Nazaré ensinara à humanidade tal Lei, ao referir que “A semeadura é livre mas a colheita é obrigatória”, ensinando-nos que cada um de nós colherá, quer no mundo espiritual, quer em vidas futuras, de acordo com aquilo que tiver semeado no seu passado.

Na perspectiva da continuidade da vida para além da morte do corpo físico, aliás conforme as evidências científicas de hoje apontam, é justo e lógico que assim seja, pois sendo espíritos eternos, nós somos hoje o que fomos ontem e assim sucessivamente, já que a Natureza não dá saltos evolutivos. A evolução faz-se gradativamente, paulatinamente, daí a necessidade de trabalharmos o nosso mundo íntimo, de modo a que quando a Vida nos chamar para novo plano existencial (o plano espiritual), possamos fazer essa transição o mais serenamente possível, no que concerne ao nosso estado de alma, ao nosso íntimo.

A meio da conversa, a pergunta estalou: “E os políticos para onde vão no mundo espiritual, aqueles que roubam o povo, que enganam, que recebem reformas chorudas?”

Rimo-nos pela espontaneidade da pergunta sem maldade, bem como da sua actualidade.

Lembrámo-nos de um facto passado com o Prof. Dr. Raul Teixeira, Físico, professor universitário, espírita, conferencista de alto nível e médium de grande recursos. Certo dia ia efectuar uma conferência numa cidade importante do Brasil, e ao dirigir-se para almoçar num restaurante, com os seus anfitriões, enquanto esperavam que o semáforo abrisse para atravessarem larga avenida, ele via uma mulher andrajosa ali ao lado, no caixote do lixo a procurar comida e a separar o lixo mais limpo do mais sujo. Tal cena causou-lhe tamanha impressão, que perdeu a vontade de almoçar, pese embora a necessidade de o fazer. Enquanto se tentava recompor mentalmente, já no restaurante, pensando naquele ser que nada tinha, e ele ali num restaurante com os seus amigos, apareceu-lhe, através do fenómeno da vidência espiritual, um espírito amigo que o acompanha na sua tarefa doutrinária, que o acalmou, referindo que mesmo que fosse dar comida limpa àquela senhora ela recusaria. E o Espírito, em breves pinceladas contou a história daquela mulher, que nesta vida era a reencarnação de um famoso político brasileiro, ainda hoje muito conceituado, e que por ter prejudicado tanto o povo, tinha reencarnado numa condição miserável, devido ao mecanismo do complexo de culpa que fez, após a morte do corpo de carne, no mundo espiritual (onde não conseguimos esconder nada, nem de nós, nem dos outros), voltando numa condição miserável para aprender a valorizar aquilo que ele tanto desprezara na vida anterior: as dificuldades financeiras do próximo. Curiosamente, o nome desse famoso político estava afixado nesse local, dando nome à avenida, e essa mulher, por um mecanismo de fixação inconsciente, não largava aquele local onde outrora lhe prestaram grandes homenagens. Não era um castigo divino, mas sim uma decorrência da Lei de Causa e Efeito, onde cada um colhe de acordo com os seus actos, pensamentos e sentimentos.

No mundo espiritual, e em futuras reencarnações, cada um colhe de acordo com o que semeou no seu passado. Assim se justificam as dissemelhanças de sofrimentos morais entre os homens

Sendo o Espiritismo uma ciência de observação e uma filosofia de consequências morais, cujos princípios têm vindo a ser confirmados por muitos cientistas que se dedicam à pesquisa do Espírito, como seria bem diferente o nosso planeta se todos aqueles que roubam, que enganam, que se aproveitam do poder que têm, que exploram os empregados, se conhecessem a reencarnação (hoje uma evidência científica), a imortalidade do espírito e a comunicabilidade dos espíritos.

Esse conhecimento dar-lhes-ia um novo rumo existencial, na certeza de que todos os nossos actos se repercutirão inevitavelmente sobre nós, para o bem ou para o mal, conforme a qualidade dos mesmos, nesta vida, no mundo espiritual e em vidas futuras.

Estudando e pesquisando o Espiritismo, qualquer pessoa pode aferir das mesmas descobertas, demonstrando assim a universalidade dos ensinamentos que os Espíritos deram.

Tentar escamotear a situação com um simples “eu não acredito nisso”, não vai alterar a responsabilidade que cada um de nós tem sobre os seus pensamentos, sentimentos e atitudes.

Gostaríamos de poder responder a quem nos questionou, que os políticos e todos os homens de poder no nosso planeta Terra, se sentiriam felizes no mundo espiritual, ao sentirem o seu dever cumprido, em prol do povo que lideraram, com justiça, com lealdade. Mas, infelizmente, essa ainda não é a nossa realidade e também não será, com profunda pena nossa, a realidade futura dos actores políticos que nos governam na Terra, em futuras reencarnações, onde terão de reparar os seus erros e abusos com dolorosas expiações.

José Lucas

Bibliografia: Kardec, Allan – “O Livro dos Espíritos”

Chico Xavier agora na tevê

A trajetória do homem que dedicou a existência à mediunidade e à prática do bem será mostrada na minissérie “Chico Xavier”, que a Rede Globo vai exibir em quatro capítulos, entre 25 e 28 de janeiro, depois do “Big Brother Brasil 11”.

A minissérie é um desdobramento do filme que foi visto por mais de três milhões de espectadores em 2010, quando se comemorou os 100 anos de nascimento de Chico. A produção foi dirigida por Daniel Filho, bem-sucedido realizador de telenovelas da Rede Globo nos anos 1970, como “Pecado Capital” e “Dancin’ Days”, e de produções cinematográficas recentes, como “Se Eu Fosse Você, 1 e 2” e “Tempos de Paz”. O longa-metragem teve como base o livro “As Vidas de Chico Xavier”, a única biografia jornalística sobre o médium, escrita pelo jornalista Marcel Souto Maior, diretor do programa de tevê “Profissão Repórter”. O roteiro foi escrito por Marcos Bernstein, considerado um dos melhores roteiristas da atualidade, e lapidado por Daniel, com a colaboração da diretora assistente Cris D’Amato e de Carlos Alberto Ratton, que adaptou os diálogos ao jeito de falar dos mineiros.

TRÊS VEZES CHICO

Para contar a trajetória de Chico Xavier da infância à velhice, Daniel Filho e Marcos Bernstein (autor do seriado “A Cura”, em parceria com João Emanuel Carneiro) decidiram reconstituir a entrevista que ele concedeu ao programa “Pinga Fogo” na extinta TV Tupi de São Paulo, em 1971. Esta entrevista, que teve recordes de audiência na época, tornou Chico definitivamente conhecido em todo o país. À medida que responde às perguntas dos entrevistadores, ele relembra fatos marcantes de sua história até aquele momento. Três atores vivem o médium em fases distintas: o garoto Matheus Costa como criança e adolescente; Ângelo Antônio, adulto, e Nelson Xavier, depois dos 59 anos. Nelson, que se considerava ateu apesar de ser filho de mãe espírita, diz que ficou transformado ao viver um ser que pregava o amor e a paz. A semelhança da caracterização do ator com o Chico original chegou a confundir colegas do elenco e da equipe técnica.

SUPERANDO A DOR

Chico Xavier se tornou famoso por receber textos ditados por espíritos de pessoas que já morreram. Os espíritas chamam de psicografia o recebimento mediúnico de livros ou pequenas mensagens. O médium psicografou mais de 400 obras literárias, mas doou os direitos autorais para entidades assistenciais. Também recebeu cartas, principalmente de jovens mortos, por doença, acidente ou assassinato, levando consolo a familiares, como pais e mães, desesperados por notícias dos parentes. O filme e agora a minissérie abordam o sofrimento de um casal, interpretado por Christiane Torloni e Tony Ramos, com a morte do único filho, que teria sido assassinado pelo melhor amigo. A mãe recebe a mensagem do filho, psicografada por Chico, dizendo que o tiro foi acidental. Mas o pai, diretor do programa “Pinga Fogo”, não acredita que a carta seja do rapaz. A trama é fictícia, mas baseada em fatos reais.

MUITO MAIS

A minissérie vai mostrar passagens que foram cortadas da edição do filme. A primeira montagem do longa-metragem tinha mais de quatro horas, mas foi preciso reduzir para pouco mais de duas horas. Cenas que não foram vistas no cinema poderão ser acompanhadas na versão para tevê. A obra conta ainda com a participação de atores como Letícia Sabatella, Giovanna Antonelli, Luís Mello, Giulia Gam, Ana Rosa, Anselmo Vasconcellos, Paulo Goulart, Pedro Paulo Rangel, Cássio Gabus Mendes, Cássia Kiss e Rosi Campos, entre outros.

Luz, Câmera e Emoção!

http://www.cinematranscendental.com.br/

Dias 24 a 27 de Março, será realizada o Primeiro Festival de Cinema Transcendental.

Acesse o site e fique por dentro deste grande acontecimento!

O Contestado - Restos Mortais


Com o testemunho de trinta médiuns em transe, articulado ao memorial sobrevivente e à polêmica com especialistas, “O Contestado - Restos Mortais” é o resgate mítico da chamada Guerra do Contestado (1912-1916). Envolvendo milhares de civis e militares, o sangrento episódio conflagrou Paraná e Santa Catarina por questões de fronteira e disputa de terras, mesclado à eclosão de um surto mes­siânico de grandes proporções.

O ContestadoFicha técnica

Equipe:
Fotografia e câmara Antonio Luiz Mendes
Diretor assistente Zeca Pires
Som-direto Juarez Dagoberto
Montagem/edição Sylvio Back/PH Souza
Abertura/efeitos visuais Fernando Pimenta
Produção PH Souza
Produção executiva Margit Richter
Produção Usina de Kyno/Anjo Azul Filmes
Pesquisas, roteiro e direção Sylvio Back

Apoio:
Governo do Paraná
Secretaria de Estado da Cultura
Governo de Santa Catarina
Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte
Universidade Federal de Santa Catarina
Fundação de Amparo à Pesquisa Universitária
(FAPEU-UFSC)
Secretaria da Cultura (UFSC)

Patrocínio:
Companhia Paranaense de Energia Elétrica (COPEL)
Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR)
Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC)

Audiovisual:
Agência Nacional do Cinema (ANCIN

As mães de Chico Xavier abre o Festival de Cinema Transcendental em março

A onda de filmes espíritas que arrebanhou mais de 7,5 milhões de espectadores em 2010 não terminou com a virada de ano. Em 1º de abril, chega aos cinemas As mães de Chico Xavier, longa-metragem de ficção de Glauber Filho e Halder Gomes inspirado em cartas psicografadas pelo médium e no livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior. Assinada pela Estação Luz Filmes, segmento audiovisual da Associação Estação da Luz (sediada em Eusébio, Ceará) e coprodutora de Chico Xavier (de Daniel Filho), a novidade vai dar as caras no Cine Brasília antes da estreia oficial, como atração de abertura da primeira edição do Festival de Cinema Transcendental, em 24 de março. A mostra segue na cidade até 27 de março e vai para Fortaleza logo depois, entre os dias 28 a 31.

No filme, três mulheres de diferentes idades encontram consolo e esperança graças à generosidade de Chico, vivido novamente por Nelson Xavier (protagonista do título de Daniel Filho). Ruth (Via Negromonte, esposa de Nelson, que também participou da cinebiografia) é atormentada pelo sofrimento do filho, viciado em drogas. Elisa (Vanessa Gerbelli) é uma mulher enlutada que não consegue superar a perda. E Lara (Tainá Muller) reluta em aceitar um filho não planejado. O elenco de coadjuvantes traz Caio Blat, no papel do jornalista Karl, que investiga os dons do médium; Herson Capri, intérprete de Mário, marido de Ruth; e Neuza Borges, na pele da governanta da casa de Elisa.

Caio Blat interpreta o jornalista Karl, que investiga o dom de Xavier (Cut Out/Divulgação )

Caio Blat interpreta o jornalista Karl, que investiga o dom de Xavier

Para Sidney Girão, produtor-executivo, a película é mais uma homenagem ao líder espiritual que completaria 100 anos em 2 de abril de 2010, mas revela histórias diferentes das contadas no filme de Daniel Filho (em exibição na TV Globo, no formato de minissérie) e em Nosso Lar, de Wagner de Assis. “Não tem nada de continuação. Mães fala de outra ação que o Chico realizou em vida, que eu diria que se iguala ao propósito de vida dele: dar conforto espiritual. Ele deu conforto através das cartas psicografadas a famílias que não tinham mais vontade de viver. Acho que vai atingir outros sentimentos no público que viu os outros filmes, vai conquistar pelo lado emotivo”, diz. Girão também destaca os números expressivos de outro produto da Estação da Luz, codirigido por Glauber Filho e Joe Pimentel. Bezerra de Menezes — O diário de um espírito (2008), sobre a vida do líder espírita do século 19 (encarnado por Carlos Vereza), vendeu mais de 500 mil ingressos.

Otimismo
Segundo Glauber, Mães é democrático e pode atrair um público que não tem envolvimento com doutrinas espíritas. “Os outros três filmes revelaram um público base, que tem fidelidade pelo tema. A gente sabe dessa base e que há um público que não está ligado diretamente à religião, mas está ligada ao espiritualismo. No caso deste filme, não há uma adaptação, mas uma inspiração no livro As vidas de Chico Xavier e em cartas. Não procuramos reconstruir a história de cada carta. Mergulhamos mais na ficção. Elas foram o dispositivo para criarmos histórias”, explica o cineasta.

Via Negromonte, que integra o elenco de mais uma produção sobre Chico Xavier, acredita que o novo filme deve repetir o sucesso de seus antecessores. “O mercado enveredou nessa vertente. Não sei se isso leva o público à exaustão ou se o excita. Mas acho que Mães vai ter um apelo maior, porque muitas mulheres já passaram por isso e recorreram ao mesmo recurso para conseguir conforto”, observa a atriz.

Nelson Xavier diz que as mulheres tomaram as rédeas da nova trama. Se Chico Xavier é uma biografia, o filme recém-finalizado narra ações de solidariedade do mineiro, que possibilitou que mães desoladas se comunicassem com seus filhos. “Sabia desse filme antes de começar o Chico, que foi uma experiência abaladora, transformadora para mim. E estava com escrúpulos de fazer de novo. Não queria cair num esquema, com todo o respeito ao Chico. Na verdade, ele aparece pouco nesse filme. Pedi expressamente, foi uma condição minha, que ele aparecesse em terceiro plano, porque as protagonistas são as mulheres, e não ele. O roteiro facilitou bem”, revela.

» O festival

» Em sua primeira edição, o Festival de Cinema Transcendental propõe exibir curtas e longas-metragens com temas também espirituais. O foco é dar oportunidade a produções que não conseguem espaço no circuito comercial. Em Brasília, os filmes serão exibidos à noite (um longa a cada dia). À tarde, a mostra pretende promover workshops com diretores e produtores dos títulos selecionados. Em vez de ingresso, a entrada será a doação de 2kg de alimento não perecível. Nos próximos anos, a Estação da Luz vai levar o evento para outras capitais.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A importância do incentivo criativo desde a infância.

Uma boa parte das crianças na sociedade contemporânea são criadas (notem que são criadas e não educadas!) de uma forma totalmente robotizada e fria. São raras as crianças que são incentivadas criativamente durante sua infância. Vemos nossos pequenos passarem tardes em frente da televisão, ouvindo musicas chulas e tendo exemplos repugnantes. 

Vendo tudo isso, pergunto-me: ONDE ESTÁ A MAGIA DA INFÂNCIA? Onde estão as histórias pra dormir? As canções, as brincadeiras em família, os passeios, as pinturas, a tinta, o lápis, o papel, os pais brincando na terra com seus filhos, onde está tudo isso meu Deus?
Nossos pequenos são estimulados para a vida de uma forma equivocada, se tornam adolescentes e adultos frios e calculistas, sem sonhos de felicidade, simplesmente (como eu já citei) robotizados. Precisamos resgatar a magia da arte dentro da nossa sociedade, que começa na infância e se expande na adolescência. Evitaríamos grande parte da marginalidade e da violência se as pessoas tivessem o sonho plantado dentro de si. 

Aquele ser que for estimulado pelo diálogo ou o teatro na sua formação de caráter pode vir a ser um belo orador ou quem sabe um ator talentoso, e se não o for será um adulto com mais facilidade para se expressar. Aquele que conviver com a música e a dança e/ou a pintura e as artes plásticas será um adulto mais sensível e atento as belezas a sua volta. Sem contar que as artes nos ensinam a disciplina e o respeito.

Não é fácil mudar o conceito na nossa sociedade, mas temos em mãos o poder sublime da doutrina de Cristo, utilizemo-na para nosso auxilio. Alguns de nós tem o trabalho de evangelização em suas casas espíritas que por mais que sejam somente algumas horas, essas horas podem sim mudar uma vida, se nos esforçarmos pra isso. A arte é uma ferramenta essencial para o despertar de consciências! Vamos a luta trabalhar em nossos lares, em nossas casas espíritas, nos nossos núcleos de Arte, em todos os locais que nos oferecerem as portas abertas, e se não nos oferecem as portas abertas, vamos tratar de pular uma janela pra destrancar as portas pelo lado de dentro de for preciso! AFINAL: BUSCAI E ACHAREIS, BATEI NA PORTA E ELA SE VOS ABRIRÁ.

Muita força pra conseguires enxergar esse mundo mágico que é a arte sublime de Deus.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A importância de ser indulgente.

Dentro dos nossos núcleos de arte precisamos aprender a conviver em harmonia com nossos colegas de palco. Essa convivência se torna fácil quando tudo vai bem, mas e quando a pressão toma conta?
 E quando os trabalhos se intensificam fazendo com que todos se estressem? Nem todos reagem da mesma forma.

Ser reativo é nosso primeiro impulso, ou seja, não raciocinamos na atitude, simplesmente agimos por impulso e, na maioria das vezes, esse impulso é equivocado. O egoísmo nos toma muitas vezes fazendo com que não entendamos aquele que está ao nosso lado.

O livro dos espíritos nos esclarece e nos faz refletir ao afirmar que não sabemos o que realmente se passa no intimo do nosso próximo. Não imaginamos as provas que nossos irmãos estão passando ou as fraquezas e limitações, ou até mesmo os traumas vividos por aqueles que nos cercam. Sermos indulgentes, PERDOARMOS os erros alheios é mais do que tudo uma obrigação, pois necessitaremos dos mesmos uma hora ou outra.

Sabermos olhar para o nosso próximo com ternura é questão de consciência e muitas vezes de caridade. Ame incondicionalmente, sem julgamentos, sem maledicência. Ame estendendo a mão e auxiliando o outro a ascender.

Transforme a arte acima de tudo em um meio de auto aprimoramento moral. Não seja como a “figueira seca” que nos diz o evangelho de Jesus, que é linda, mas que não produz frutos.

Por Jenifer Mendes