sábado, 30 de outubro de 2010
Prece: porque tanto medo??
Isso acontece seguidamente. Mas o que mais chama atenção, é que não é com as crianças, mas com os já crescidos jovens.
Evangelizador: - "Quem faz a prece de encerramento? ... - momento tenso, silêncio, ninguém diz nada, um fica olhando para o outro... - Ok. Eu faço.
O que é a Prece se não conversar com Deus? Eu diria que isso resulta de uma educação onde as pessoas não são "acostumadas" a falar de seus sentimentos, tão pouco publicamente. E fazer a prece é a expressão de sentimento. Conversar com Deus mexe com nossos sentimentos, com nossas vibrações. Isso acabou se tornando algo tão difícil como dizer "te amo" para um amigo na frente de outras pessoas.
Mas se isso é resultado de uma educação, por que não mudar??? Na vida privada mais pública que vejo que temos hoje, as pessoas falam com o mundo todo, convivem com culturas diferentes, aprendem coisas totalmente distintas da educação que receberam, como por exemplo, o uso excessivo de palavras vulgares a cada cinco minutos. Assim, por que não aprender algo mais sublime, como ouvir os próprios sentimentos, ser sincero consigo mesmo, conversar com Deus...?
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Fantoches - Como Fazer e Usar
Estórias e peças podem ser compartilhadas com pessoas em hospitais, salas de espera de clínicas, mercados, igrejas e escolas. Elas também são uma maneira útil de se ensinar sobre assuntos difíceis como a AIDS (SIDA), planejamento familiar ou uso de drogas. Qualquer pessoa com conhecimentos básicos sobre saúde ou agricultura pode criar estórias e peças . Decida quais serão as mensagens principais que você quer transmitir. Prepare então uma estória na qual os personagens passem estas mensagens. Inclua vários assuntos de interesse local e talvez algumas situações engraçadas. Tente não incluir muita informação em uma encenação. Se você se sair bem as pessoas vão sempre voltar em outras ocasiões.
Um teatro de fantoches atrai mais pessoas do que um discurso ou discussão. Recentemente, um grupo de promotores rurais de saúde em Chiapas, no sul do México, foram treinados a fazer e usar fantoches. Sempre que eles chegavam em uma comunidade com um teatro de fantoches, uma multidão de todas as idades se reunia. Isto é ideal para instrutores de fora da comunidade que acham difícil obter a confiança dos outros. Se você se tornar conhecido como um animador de fantoches, as pessoas irão esperar sua chegada com ansiedade!
Algumas coisas são ditas de melhor maneira por um fantoche do que por uma pessoa. Eles podem ajudar os adultos a pensarem em questões sociais.
As pessoas podem achar algumas questões muito embaraçosas mesmo em uma dramatização. Mas quando os fantoches abordam estas questões, As pessoas relaxam e se divertem.
Os fantoches são bem práticos. Eles podem ser feitos com materiais baratos e simples. O palco pode ser leve e fácil de transportar. Uma pessoa pode atuar como vários personagens na mesma estória. Há muitas possibilidades em teatro de fantoches. A melhor parte é que enquanto elas estão aprendendo, a audiência está se divertindo!
Apresentamos algumas idéias sobre como fazer fantoches para e contar estórias. Conte-nos como você se saiu!
Fabrico de fantoches de mão
Faça primeiro um molde de jornal. Use sua mão como um guia para medir os tamanhos mas deixe bastante espaço para que sua mão se movimente dentro do fantoche. Corte e costure dois pedaços de tecido. Se você estiver usando uma cabaça, você pode colocar a cabeça diretamente sobre o corpo. Caso contrário, faça um tubo pequeno de papelão para ajudar a prender a cabeça junto ao corpo. Caso contrário, faça um tubo pequeno de papelão para ajudar a prender a cabeça junto ao corpo.
Você pode adicionar as mãos, se quiser (veja abaixo). Faça um tubo pequeno de cartolina. Cole um dos lados e corte pelo formato de uma mão.
Como fazer a cabeça
Use um pequeno balão, uma cabaça (corte a extremidade) ou grama prensada para conseguir o formato da cabeça. Faça uma pasta de farinha e água ou use cola de papel. Corte tiras de papel de jornal, passe na pasta e faça o formato da cabeça com várias tiras de papel. Deixe secar e então pinte a cabeça. Faça o cabelo de fios de lã, palha ou pele.
Fantoches de cabos de vassoura
Faça a cabeça da mesma maneira. Fantoches de cabos de madeira podem ser bem maiores do que fantoches de mão. O corpo é feito de dois pedaços de madeira bem presos. Faça os braços de pedaços finos de bambu, tubos de papelão ou jornal enrolado e ligue-os com barbante. Você pode usar também um tubo de pano, costurado no cotovelo. Encha os ombros com espuma, grama seca ou panos velhos. Prenda a cabeça firmemente. Faça roupas para bonecos.
Ao representar, pode ser útil prender um pedaço de madeira atrás do palco. Você poderá então prender o boneco com uma presilha ou colocar a extremidade do cabo de vassoura dentro de orifícios feitos previamente para quando o boneco não estiver se movimentando. Assim as suas duas mãos ficam livres para movimentar as mãos do boneco.
O palco mais simples é aquele feito apenas com um pedaço de pano preso às cadeiras, árvores ou móveis para esconder os ani
A Arte de Ouvir - Divaldo Franco
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Feira do livro de Porto Alegre: Olha o que achei!
Hora: 19:30 | | ||
Título do evento: Chico Xavier 100 anos | |||
Local: Teatro Sancho Pança - Cais do Porto - Área Geral | |||
Participantes: Wagner de Assis, Mediação de Roberta Salinet | |||
Bate-papo com Wagner de Assis, diretor do filme Nosso Lar, em uma homenagem ao centenário de nascimento de Chico Xavier |
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Arte Cênica??
Não errou, mas tem mais tempero nesse feijão.
Arte Cênica é toda arte que se desenvolve para um público, onde se enCENA para um público.
Assim, estão incluídas nas Artes Cênicas o Teatro, a Dança, a Ópera, o Circo e até mesmo o Happening.
Bom, todo ator trem um pouco de cantor, que tem um pouco de músico, que tem um pouco de dançarino...
Mas o mais importante de saber é que tudo isso é Arte, e Arte é uma preciosa ferramenta para o ser humano tratar de assuntos importantes. Uma forma eficaz, que a maioria gosta. Isso por que ela toca o nosso íntimo, o nosso ser. A vibração transpassada do artista para sua plateia é mais forte que aquele vento no rosto. A gente não sente fisicamente, mas sente espiritualmente.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
1 ano de Web Rádio Fraternidade
Parece que tudo começou ontem. Mas era um dia especial. O ano de 2009, o dia, primeiro de fevereiro. Colocávamos no ar esse singelo trabalho, sem nenhuma pretensão de chegar onde estamos chegando.
É gratificante e ao mesmo tempo bate um “medo” pela responsabilidade do trabalho. Ao olharmos os mais de 170 mil acessos e as manifestações presentes no livro de visitas (mais de 1800) e nos e-mails que chegam percebemos o quanto precisa ser feito. E notamos que a espiritualidade trabalha. Não só conosco aqui na Web Rádio Fraternidade, mas também junto a muitos irmãos nossos que abraçaram a causa do Cristo e também montaram outras emissoras web de rádio e TV para transmissão dessas mensagens que consolam. Sempre digo que no nosso meio espírita não podemos ser concorrentes. Muito pelo contrário: somos parceiros do mesmo ideal, o ideal do bem, do amor, da fraternidade, da caridade, divulgando JESUS.
Completamos um ano mas a tarefa continua. E nada disso chegaria aqui se não fosse pelo Mestre JESUS a quem, de coração, agradecemos a oportunidade do trabalho que ajuda o nosso crescimento interior. A cada um dos Benfeitores Espirituais que se colocam ao nosso lado intuindo o bom caminho, chamando a atenção, mas acima de tudo ajudando com muito amor nessa tarefa redentora.
O dia 30 de janeiro de 2010 foi especial comemoramos o primeiro ano da Rádio Fraternidade. O que assistimos no Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, em Uberlândia/MG na palestra do confrade Simão Pedro de Lima (Patrocínio/MG), foi que não podemos esconder esse conhecimento que temos ao nosso alcance. É preciso divulgar sem proselitismo, mas esclarecer e ajudar as pessoas a entenderem a razão de estarem aqui.
A Noite Musical foi outra surpresa. Ver o esforço de tanta gente, o carinho despendido foi gratificante. Ver os jovens do INTEGRARTE e das mocidades do C. E. Auta de Souza, C. E. Alfredo Julio e C.E. Paulo de Tarso se apresentando juntamente com o Coral Espírita de Uberlândia (CEU) nos incentiva a continuidade da tarefa de valorizar a arte espírita.
E o encerramento com o amigo Wanyr Caccia foi emocionante. Sem palavras. Valeu!
E já começamos a pensar em 2011. E claro junto de você que é a razão dessa tarefa. Continue ajudando a gente a divulgar esse singelo trabalho.
Muita paz a todos, certos de que a construção de um mundo melhor depende da ação íntima de cada um de nós, mudando hábitos, atitudes, comportamentos. Jesus, o modelo e guia seguro a todos nós. AMOR, a senha prática de vida de todos que caminham nessa Casa Bendita, uma das Moradas do Pai. Caridade, o exercício desse ensinamento de AMOR. FRATERNIDADE, união de todos pelo mesmo ideal: um mundo melhor, com pessoas melhores.
Rádio Fraternidade: a emissora do Bem na Internet, em 2010 mais perto de você ajudando a construir um mundo melhor
Fraternalmente,
Rubens de Castro
Equipe Rádio
Veja as fotos do evento comemorativo clique aqui
sábado, 23 de outubro de 2010
Canção da Alegria Cristã
Orson Peter Carrara
Resgatemos esta pérola do patrimônio cultural espírita. Leopoldo Machado (1891-1957), jornalista baiano, escritor, poeta, compositor e conferencista, biógrafo de Cairbar Schutel e incansável divulgador espírita, é autor da belíssima canção. Dedicado seareiro, alargou fronteiras, renovou e vitalizou o movimento espírita e fez emergir fecundo trabalho com jovens e crianças, sob orientação da Doutrina Espírita. Caráter criativo, empreendedor, defendeu a idéia para o Espiritismo também de responsabilidade dos encarnados, com o slogan Espiritismo de vivos.
Em minha infância a canção de Leopoldo foi presença certa nas aulas de Espiritismo para as crianças e mesmo nos eventos festivos no Centro Espírita. Ficou na memória como algo marcante. E eis que agora consigo localizá-la gravada em CD, em primorosa apresentação do DIJ da Federação Espírita do Estado do Espírito Santo. A faixa com sua letra e música, cantada por coral não identificado, está no CD ALLAN KARDEC, O HOMEM – BICENTENÁRIO 1804 – 2004, do 24º EMEES – Encontro de Mocidades Espíritas do Estado do Espírito Santo. E pode ser encontrado em nossas distribuidoras.
A letra da bela canção traz lições preciosas. Observemos com muita atenção:
Somos companheiros, amigos irmãos.
Que vivem alegres pensando no bem.
A nossa alegria é de bons cristãos.
Não ofende a Jesus nem fere a ninguém.
A nossa alegria é o bem do Evangelho.
Vibra e contagia da criança ao velho.
Mesmo entre perigos daremos as mãos.
Como bons amigos, como bons cristãos.
Sempre ombro a ombro, sempre lado a lado.
Vamos trabalhar com muita alegria.
Pelo Espiritismo mais cristianizado.
Pela implantação da paz e harmonia.
A nossa alegria é o bem do Evangelho.
Vibra e contagia da criança ao velho.
Mesmo entre perigos daremos as mãos.
Como bons amigos, como bons cristãos.
Concordam os amigos que a letra pode ser estudada em nossas reuniões e que suas linhas ensejam comentários valiosos em nossos encontros. Que dirá então aprender a cantá-la novamente? Cada uma de suas linhas expressam o espírito do Espiritismo, apresentando-se, inclusive, como roteiro para superação das dificuldades presentes. Não é esta fraternidade que tem se ausentado de nossas casas, substituída a alegria pelas disputas e conflitos? Já não é hora de resgatar esses valores para o nosso cotidiano?
Vamos resgatar o lúcido pensamento de Leopoldo Machado em sua bela Canção da Alegria Cristã! Para os da “velha guarda” será agradável lembrança. Para os novos, será notável surpresa.
Agora um detalhe: prestemos muita atenção na letra da música e ficaremos surpreendidos com a necessidade da época que atravessamos, principalmente na intimidade do movimento espírita.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Novos Autores - 2010/2011
Olá!
Nesse corre-corre diario, às vezes ficamos sem tempo para trabalhos extras, isso todos nós sabemos.
Por isso muitos de nosso autores (blogueiros) do Grupo AVE não conseguem realizar posts.
Visando aumentar a quandidade de posts e qualificar ainda mais este blog, estamos abrindo convites para novos autores do blog Arte Viva Espírita.
Os interessados devem enviar um e-mail para: grupoave@arteespirita.com.br
Lembrando que o foco do blog é a Arte e o Espiritismo.
Novas orientações serão dadas aos interessados.
Grande abraço
Transcomunicação Instrumental
É difícil saber quando se trata de algo verdadeiro ou falso, não é mesmo?
Mas antes, o que quer dizer isso? Nesse processo, os espíritos desencarnados se utilizam de instrumentos eletrônicos como rádio, televisão, câmera para se fazer mostrar, para se comunicar com os encarnados.
Dá uma olhadinha no que o Chico fala sobre isso:
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Fotografias de espíritos no século XIX
Quando, na segunda metade do século XIX, a fotografia se tornou acessível ao grande público das grandes metrópoles, não eram só os vivos que corriam a tirar os seus retratos nos estúdios da moda. Fantasmas, auras e mesmo imagens criadas pela mente foram também presença habitual em algumas das fotografias da época.
Estas imagens espíritas enriqueceram vários fotógrafos, que se gabavam de conseguir captar, para a posteridade, fotografias de parentes queridos, já falecidos. Os retratos, que chegaram até aos dias de hoje, são um marco na história social e cultural da época, muito antes de o Photoshop ter revolucionado a nossa relação com a fotografia.
As primeiras fotografias espíritas conhecidas remontam a Boston, por volta de 1862. Foi lá que William Mumler montou um estúdio de fotógrafo/médium, onde dava vida fotográfica a defuntas celebridades, amigos e familiares de clientes endinheirados. A fotografia mais famosa de Mumler mostra a viúva de Abraham Lincoln, Mary Todd, com o suposto fantasma do marido em segundo plano. Enquanto uma simples fotografia custava, geralmente, alguns cêntimos de dólar, Mumler cobrava 10 dólares por cada um dos seus retratos.
Alguns anos mais tarde, apesar de muitos dos clientes confirmarem que os seres que apareciam no fundo das fotografias eram realmente os seus falecidos familiares, Mumler foi acusado de fraude e levado a tribunal. Embora não tenha sido declarado culpado, por falta de provas, o fotógrafo nunca mais conseguiu retomar o negócio.
O fenómeno da fotografia espírita, posteriormente fomentado por diversos seguidores de Mumler, teve o seu auge nesse período do século XIX. O entusiasmo pelo espiritualismo na primeira metade do século, com destaque social dado a alguns médiuns de renome, e a novidade dos primeiros aparelhos fotográficos levou a que alguns estúdios especializados em fotografia espírita ganhassem enorme projecção. Especialmente com a vontade de rever os mortos da guerra civil norte-americana, que terminou em 1865.
A maior parte dos truques usados são, aos olhos de hoje, bastante simples e amadores. Porém, numa altura em que muitos ainda se mostravam espantados pelas imagens fiéis que as fotografias representavam, as técnicas usadas por muitos destes fotógrafos confirmavam o assombro trazido pelas novas tecnologias e faziam acreditar na presença de espíritos entre os vivos.
A artimanha mais simples consistia em usar um assistente envolto num manto, que pousava em segundo plano para a fotografia, durante poucos segundos. Uma vez que estes primeiros aparelhos fotográficos ainda necessitavam de uma exposição prolongada, a presença do assistente durante 10 ou 20 segundos bastava para criar uma imagem parcial, translúcida e fantasmagórica. Quanto aos clientes, concentrados em pousar imóveis durante cerca de 60 segundos, não davam pela presença do discreto assistente.
Outros truques passavam pelo recurso à dupla exposição no mesmo filme, espelhos e outras técnicas aplicadas na fase de revelação da fotografia. Mesmo assim, a presença de elementos fantasmagóricos em algumas das fotografias da época continuam inexplicáveis.
Enquanto Mumler caía em desgraça, um novo fotógrafo especializado em fotografia espírita ganhava nome no outro lado do Atlântico, em Londres. Frederick A. Hudson, um fotógrafo profissional, estabeleceu uma parceria com um casal de médiuns e convenceu alguns dos notáveis londrinos da credibilidade das suas fotografias, incluindo o editor do Jornal Britânico de Fotografia.
Na história deste tipo de fotografias ficou também o francês Louis Darget que, já no final do século XIX, começou a produzir fotografias que alegadamente representavam auras e pensamentos humanos. As fotografias de radiações humanas, como auras e outro tipo de forças vitais começaram a ser comuns após a descoberta das imagens de Raio-X. Já as fotografias que representam imagens criadas pela mente tiveram um grande impacto na criação artística japonesa. Esta corrente, nensha em japonês, teve alguns dos seus exemplos mais famosos nos estudos de Tomokichi Fukurai, no princípio do século XX.
Um dos seguidores mais entusiasta das fotografias paranormais foi o criador de Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle. O escritor manifestava-se frequentemente a favor da autenticidade deste tipo de imagens e chegou mesmo a ocupar o cargo de vice-presidente da Sociedade para o Estudo de Imagens Supranormais, uma associação londrina criada em 1918. Resta pensar o que teria o detective Sherlock Holmes a dizer, conhecido pelos seus métodos científicos e terra-a-terra, dos interesses paranormais do seu criador?
fonte: http://obviousmag.org
O que é ser espírita?
Se consultarmos o dicionário ele nos indicará tratar-se de pessoa vinculada ao Espiritismo. Se perguntarmos a quem não é espírita, uns ironizam (dizendo por exemplo que os espíritas "mexem" com os mortos), outros temem, outros permanecem indiferentes. Se indagarmos aos próprios espíritas, uns dirão que é ir ao Centro, tomar passe, ouvir ou fazer palestras, ler livros. Outros dirão que é fazer caridade. As respostas serão várias, mas todas incompletas. O melhor então é buscarmos nos livros da própria Codificação, a partir de O Livro dos Espíritos.
Em O Livro dos Espíritos, na conclusão (item VII), o Codificador apresenta uma classificação dos adeptos:
Os que acreditam;
Os que acreditam e admiram a moral espírita; e
Os que crêem, admiram e praticam. Segundo Kardec, esses últimos são os verdadeiros espíritas, ou os espíritas cristãos.
No livro O Céu e o Inferno, que apresenta coletânea de inúmeras comunicações de espíritos nas mais diversas condições, há uma manifestação interessante de espírito que se encontra classificado como Espírito feliz, fruto de uma conduta digna quando na Terra. Trata-se do espírito identificado pelo nome de Jean Reynaud. Indagado se na vida física ele professava o Espiritismo, respondeu: "Há uma grande diferença entre professar e praticar. Muita gente professa uma Doutrina, mas não pratica. Pois bem, eu praticava e não professava."
Professar significa reconhecer publicamente, declarar-se adepto, dizer de si mesmo, fazer propaganda da idéia. Pois bem, aí está a chave da questão. A situação de felicidade do Espírito devia-se à vivência dos princípios do Espiritismo, mesmo sem conhecê-lo.
Breve consulta ao capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo no item O Homem de Bem e Os bons espíritas, faz compreender que as características coincidem com os preceitos morais que justificam a denominação de espíritas cristãos, conforme definição do próprio Codificador, pois aí surge a figura do espírita praticante.
A questão pode ser fechada com trecho do Espírito Simeão, constante do capítulo X - do mesmo livro citado no parágrafo anterior -, item 14. No último parágrafo, diz o Espírito: "(...) Se vós vos dizeis espíritas, sede-o pois; olvidai o mal que se vos pôde fazer e não penseis senão uma coisa: o bem que podeis realizar. (...)".
Ora, o trecho transcrito bem indica o programa de vivência espírita. Para colocá-lo em prática, há que se esforçar para vencer as más tendências e ainda ocupar-se de fazer o bem. Eis o que é verdadeiramente ser espírita: a adoção dos preceitos morais como diretrizes da própria conduta ou o esforço para a eles se adaptar. O ser espírita é mais uma questão de foro íntimo, que de aparências externas.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Inspira...expira...
Isso pode ser resultado da forma errada que respiramos. Quer ver como
funciona?
Primeiro, descubra onde está o seu diafragma. Provavelmente quatro dedos acima do seu umbigo. Ele é o músculo que separa seu tórax do seu abdome e, além disso, controla a sua respiração. Quando a gente inspirar, a barriga tem que crescer e, quando expirarmos, ela tem diminuir.Essa história de ombro levantando tem que ser revista, isso não deve acontecer quando respiramos corretamente.
Um exercício bacana de fazer é o Shi-fu-shi.
Respira fundo e começa a soltar o ar pela boca em uma sequência: Shiii-Ffffu-Shiii. Faça isso pelo diafragma.
Contraia ele para traz à cada som emitido, como se você respirasse por ele. Se colocar a mão por cima, poderá sentir ele sendo pressionado.
Quem não está acostumado fica um pouquinho tonto nas primeiras vezes, sinal que está surtindo efeito. Fazer isso todos os dias um pouquinho, ajuda a reeducar a respiração e criar fôlego na hora de soltar a voz.
Espero que tenha sido útil.
Um abraço.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Revista Supoer Interessante- Chico Xavier
Muitos talvez já leram essa matéria, mas por ser recente, talvez outros não tenha lido.
Matéria esta que é capa da revista.
Cabeçalho da matéria:
Uma investigação: Chico Xavier
Há 100 anos nascia o homem que faria brasileiros de todos os credos acreditar na vida após a morte. Que mudaria a vida de famílias desconsoladas. E que colocaria a ciência atrás de respostas para as vozes do outro mundo. o mito Chico Xavier gerou tudo isso. mas o que gerou o mito Chico Xavier?
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Para ler a revista on-line acesse o site: http://super.abril.com.br/religiao/investigacao-chico-xavier-561667.shtml
Ou se preferir, pode fazer o download da revista neste link: http://uploading.com/files/9m259bcb/RSI.Abr2010.rar
Poesia e Espiritismo
"Este artigo visa a, resumidamente, defender a cultura poética e seu valor dentro do movimento de divulgação espírita. (...) Tão certo quanto variam as personalidades no campo da psicologia, as impressões digitais como critério de identificação física dos sujeitos, assim também o estilo do escritor constitui singularidade. Tal aspecto é muito relevante para a compreensão do fenômeno mediúnico que eclodiu em Chico Xavier e se consubstanciou no livro Parnaso de Além-Túmulo como atestado de sobrevivência dos autores espirituais. O fenômeno abalou muitos acadêmicos das letras porque não se falseiam Juvenais Galenos, Cruzes e Souzas, Augustos dos Anjos, Carmens Ceniras, Anteros de Quentais, Júlios Dinizes, para não citar as outras dezenas...O livro instigou a polêmica e a fogueira se acendeu para sempre. Alegam uns que se trata de pastichos (nome técnico de imitações), animismos, coisas do inconsciente ou da má-fé; outros contrapõem que, na hipótese de ser uma farsa, mais lucraria o médium caso assinasse o próprio nome e se arvorasse como beletrista, auferisse participação na comercialização, arrogasse para si - quem sabe? - ao menos uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.(...)A arte poética consiste em trabalhar com as palavras que a seu turno servem a idéias de maneira particular, com brilhos de formas, fundos, elementos, signos, entrecruzamentos de imagens, em resumo, estabelecendo marcos sensíveis através da palavra (escrita e/ou falada). Varia, especialmente, quanto a modalidades e temas. (...)Do exposto, várias defesas se depreendem: a poesia é uma modalidade artística, envolve musicalidade, é rica de elementos constituintes (estrutural e essencialmente), patenteia o escrevente, tem misto de fugacidade e de perenidade...Tem potencial para consagrar idéias, perpetua a morta Ismália, singulariza uma pedra no caminho, inspira um hino, arrebata apaixonados, disseca emoções, transporta impérios, divide histórias, transporta culturas, dissemina expressões, fecunda vocabulários, desengaveta dicionários, encanta personagens, revela atributos, devassa modos, interpreta traços, diz o indizível de maneira às vezes incompreensível...Qual de nós nunca leu um poema que correspondia mais ou menos ao que gostaríamos de ter escrito sobre algo ou para alguém? E quando nos servimos dos versos para transmitir o que sentimos e sem eles não alcançaríamos precisão? Inversamente, acredito que ocorreu com os leitores, sei lá quantas vezes, de contestar a fama de um poema que consideramos repulsivo, sem sentido, pessimista, contraditório, exagerado, infantil, em suma, reprovável (conquanto na arte se evite a idéia de condenação valorativa). Ora, nisto está uma das forças do poema: a provocação... Perturba o universo dos sujeitos.(...)Evidentemente, a evolução de um escritor não significa que sua produção se aprimora continuamente. Pode melhorar a técnica ou tornar-se descuidado, revelar-se clássico na primeira publicação ou apenas em idade avançada, suceder mediocridades a grandes produções, mudar os motivos, tornar-se mais pessimista, transitar de um estilo romântico para um realista, de um religioso para um acético, de parnasiano para modernista; ou seja, o percurso é imprevisível... Também quantitativamente, para ilustrar valhamo-nos dos romances, há autores conhecidos por apenas um livro e situações como a de Honoré de Balzac, autor de A Comédia Humana, resultante de oitenta e oito obras de sua autoria, reunindo milhares de personagens muito diferentes entre si (Balzac, anos sucessivos, escreveu durante quinze horas por dia) .A afinidade especial com uma ou outra corrente é questão subjetiva. Natural também que haja gosto eclético e que, em vez de se preferir este ou aquele modo, se prefira as obras e cada movimento tenha suas excelências em meio às representações de todos os tempos.Em termos de Espiritismo, apenas conheço as referências de língua portuguesa, nota-se a valorização da virtude, o intimismo, a musicalidade, a rima (não como obsessão, mas como recurso primoroso), a métrica, em suma, os elementos que conferem formosura e profundidade clara ao poema. Isso não diminui o valor, por exemplo, do surrealismo do ponto de vista da ciência literária e de seus aficcionados. Ao mesmo tempo, é deduzível que muitíssimas das correntes sociológicas, psicológicas, artísticas, antropológicas (e congêneres) são auxiliares do grande estudo do espírito humano, mas nem todas as obras “entram no reino dos céus”. As aberrações musicais, os poemas sujos, as monstruosidades esculturais, apenas para exemplificar, não passam da alfândega da União Divina...Em resumo, é compreensível que a linguagem se reveste de encanto no exercício poético e todas as idéias (e ideais) são maleáveis a essa arte. O poeta materializa sua inspiração, define a forma, seleciona palavras e expressões, cria imagens, estabelece metáforas, comunica sentimentos, interage com o leitor que refaz o ato poético através da leitura e interpretação.O mercado editorial considera a poesia um mau investimento. Alega-se que os versos às vezes são lidos, mas geralmente não são pagos. Entretanto, do fato de a estratégia mercadológica não estar para publicações poéticas não decorre que os versos se possam desprezar, mesmo porque são inerentes à comunicação humana. Surgem nos repentistas, viajam com os cavaleiros, florescem nos românticos, preenchem os cordéis, vibram na história, condecoram livros, fulguram em jornais, pulsam nos cadernos escolares... Pergunta-se: isso não é cultura? Não é popular? Talvez caiba discutir mesmo se não é instintivo em nós o sentido poético. Ora, se somos atraídos pela beleza, se as paisagens deslumbram a uns, a música fascina a outros, por que não incluir a arte de versejar entre os nossos impulsos divinos?Metaforizando, a poesia pode ser interpretada como a dracma perdida, a composição inédita como o talento enterrado, a composição não lida como o terreno inexplorado, a lavra pessoal às sementes do semeador, devendo cada um de nós dar conta de sua administração e recebendo segundo as obras."
domingo, 17 de outubro de 2010
A droga e o jovem
Sei que não é tipico postarmos assuntos diferentes dos relacionados a arte, mas em nosso mundo não acontece só arte e temos que sempre ler e nos instruirmos nos mais variados assuntos, eis um belo artigo.
Claro, comentem!
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Rosa Maria Silvestre Santos
O jovem desprovido de maturidade emocional, vivendo a complexidade da vida humana, o medo de enfrentar dificuldades, as frustrações e o modismo é um forte candidato para as drogas.
O jovem usa droga para:
reduzir tensão emocional - ansiedade;
remover o aborrecimento;
alterar o humor;
facilitar encontrar amigos;
resolver problemas;
seguir os colegas;
ficar na moda;
expandir a consciência - transcender;
buscar o auto-conhecimento;
atingir o prazer imediato; etc.
O jovem usuário de drogas tem dificuldade de formar um "eu" adulto e fica sempre com uma sensação de incompletude, a droga age como um cimento nas fendas da parede que completa seu "eu", é a conhecida fase do "estágio do espelho quebrado" em que Olieveinstein (1991, apud Bergeret & Leblansc) diferencia o usuário do toxicômano. As carências constituídas na primeira infância acarretam esta "falta" ou "incompletude" e a droga vem para completar.
O início do uso de drogas é uma lua de mel. Os pais ficam longos anos desconhecendo que o filho as utiliza. Depois da lua de mel vem o desconforto de estar sem o produto, aumenta a "tolerância" (necessidade de mais doses para o mesmo efeito) e a "dependência" (dificuldade de controlar o consumo).
Geralmente, encontramos jovens que usam drogas legais e ilegais nos shows e festinhas, mas não se consideram dependentes delas. "Brincam com fogo" e desprezam toda informação científica que alerta sobre os perigos da "tolerância" e da "dependência".
A experiência internacional (Carlini,Carlini-Cotrim & Silva-Filho,1990), constata a existência de três fatores que, juntos, favorecem o desenvolvimento da "toxicomania" ou "dependência química", são eles: a droga, o jovem e sua personalidade e o momento dele dentro da família e sociedade.
O que leva o jovem a fazer uso de droga é a busca do prazer, da alegria e da emoção. No entanto, este prazer é solitário, restrito ao próprio corpo, cujo preço é a autodestruição. Tudo isto faz esquecer a vida real e se afundar num mar de sonhos e fantasias. Esta é uma opção individual, se bem que, muito condicionada ao papel do grupo.
"O uso de drogas pode ser uma tentativa de amenizar sentimentos de solidão, de inadequação, baixa auto-estima ou falta de confiança." Silveira, 1999.
Além do prazer, a droga pode funcionar como uma forma de o adolescente afirmar-se como igual dentro de seu grupo. Existem regras no grupo que são aceitas e valorizadas por seus membros, tais como: o uso de certas roupas, o corte de cabelo, a parada em certos locais e a utilização de drogas.
É no grupo que o jovem busca a sua identidade, faz a transição necessária para alcançar a sua individualização adulta. Porém, o jovem tem o livre-arbítrio na escolha de seu grupo de companheiros. O tipo de grupo com o qual ele se identifica tem tudo a ver com sua personalidade.
Outra motivação forte para o jovem buscar a droga é a transgressão. Transgredir é contestar, é ser contra a família, contra a sociedade e seus valores. Uma certa dose de transgressão na adolescência é até normal, mas quando ela excede com drogas, representa a desilusão e o desencanto.
Os jovens, muitas vezes, utilizam determinada droga para apontar a incoerência do mundo adulto que usa e abusa das drogas legais como álcool, cigarro e medicamentos. Acreditam que os adultos deveriam ser um "porto-seguro", um referencial da lei e dos limites. No entanto, muitos adultos não pararam para refletir sobre isso.
A "onipotência juvenil" é uma característica da adolescência que faz com que o jovem acredite que nada vai acontecer. Pode transar sem camisinha e não vai engravidar ou pegar AIDS ou DST, pode usar drogas e não vai se tornar dependente.
No entanto, é ainda maior o risco de dependência, no jovem quando:
- possui dificuldade de desligar-se da situação de dependência familiar;
- existem falhas na capacidade de reconhecer-se como indivíduo adulto, capaz e separado dos outros;
- possui dificuldades de lidar com figuras de autoridade, desafia e transgride compulsivamente.
Os adolescentes sofrem influências de modismos e de subculturas, são contestadores, sofrem conflitos entre a dependência e a independência, têm uma forte tendência grupal, um desprazer com a vida urbana rotinizada e uma grande ausência de criatividade. Alguns adolescentes fazem a descoberta do valor da vida em confronto com a morte, através de esportes violentos, pegas de carros, roleta russa, anorexia nervosa, suicídio e drogas.
A primeira onda de socialização da droga surgiu nos anos 60. Muitas pessoas começaram a questionar a realidade social e procurar uma cura psíquica na natureza, já que o mundo urbano não oferecia alternativas. Aprenderam a usar certas plantas para modificar a percepção consciente, era a época dos hippies.
Hoje, depois de 30 anos conhecemos o grande equívoco, definitivamente todas as drogas causam dependência e esta "falsa" sensação divina acaba anestesiando a realidade individual de não se sentir "bom o bastante".
Segundo Griscom, o desejo de drogas é sempre a busca de algo mais. Os pais transmitem isso aos filhos quando eles próprios ingerem droga e os seus filhos acabam fazendo a mesma coisa. Isso é explicado geneticamente, já existe no equilíbrio bioquímico uma predisposição.
"O uso de drogas ativa a expansão para a dimensão astral, fazendo a pessoa entrar em realidades que podem ser muito sedutoras, atraentes e abrangentes; por isso as drogas ofereciam uma saída, um escape da realidade linear e da luta para conseguir um lugar no mundo" Griscom, (1991, p.71).
A sociedade atual tem pouco a oferecer para o jovem antes que sejam considerados adultos produtivos, suas vidas estão sem significado e seus modelos são os heróis intocáveis da TV. Os jovens sabem que nunca serão estes heróis e sentem necessidade de se descobrir e responder a questão "Quem sou eu?"
"Os jovens procuram encontrar-se utilizando drogas. Tentam eliminar a dor, a limitação, sacudir-se do desconforto de serem pequenos demais. Fazem isso por meio de drogas porque foram criados num modo de vida quase passivo. Hoje a juventude acumula eletricidade estática que não deixa uma marca, não encontra um canal para escoar. A agitação é grande demais para o Sistema Nervoso que é estimulado em excesso e não possui um canal de reação. Assim os jovens simplesmente utilizam vários tipos de drogas para sintonizar-se e livrar-se do desconforto que sentem no corpo, nas emoções e na mente." Griscom (1991, p72 e 73).
É tão difícil para o jovem ser ele mesmo que acaba representando vários papéis, um em casa, outro com os colegas, outro na escola, indefinidamente espera ser levado em conta. Chegar aos 18 anos, de nada alivia porque o processo educativo é prolongado, a adolescência também é prolongada e fica muito longe a chegada à idade adulta, na qual a sociedade o aceitará e aprovará seus conceitos, pensamentos e criatividade.
Os pais não sabem o que fazer com a caótica energia do jovem e a escola muito menos. O jovem vive uma realidade tensa com as notas, provas, semestres... sem que se perceba como um sentido real de força e valor. Esta separação emocional e intelectual acaba provocando o "aluno desistente". Desistir de estudar é sedutor, é uma defesa contra um mundo hostil. As drogas aliviam o desconforto social, funcionam como uma cortina de fumaça para disfarçar a sensação de vazio. (Griscom,o. cit.)
"Muitas pessoas começam a utilizar drogas como um meio de alcançar o seu próprio eu divino, mas pagam um alto preço por isso. A aglutinação do núcleo da nossa percepção consciente fica enfraquecido pelas drogas. Quando tomamos alguma droga que nos leva à dimensão do astral, sempre ocorre um afrouxamento do controle do ego, que diz: "Tenha cuidado! Cuidado com isso". É isso mesmo, libertamos o ego que nos aborrecia, mas quando entramos na dimensão do astral perdemos também a nossa essência!" Griscom (1991, p. 77).
Nosso caminho evolutivo acaba sendo atrasado por esta opção que tanto ilude e prejudica nossa essência e nossa capacidade de discernimento.
O que acontece é que as drogas trazem uma percepção de realidade passiva. Podem até ser um caminho para a expansão da percepção consciente, porém é um caminho passivo, de fora para dentro, é artificial e causa dependência. A dimensão do astral não é passiva, exige ação intencional, práticas de respiração, meditação e recolhimento interior.
"A maconha é uma das drogas que criam uma modificação permanente no cérebro. A maconha deposita nas sinapses nervosas um resíduo viscoso que é parecido com o piche e não pode ser retirado. Esse resíduo retarda nossa capacidade de entrar em outras oitavas de percepção consciente porque as sinapses, que transportam mensagens, perdem a faculdade de entregar os dados que recebem. As pessoas que optam por essa forma de alterar a percepção consciente estão de fato diminuindo suas próprias vibrações." Griscom, 1991, p.78
Se quisermos entrar em contato com a Espiritualidade Maior, em outras dimensões, não podemos danificar nosso campo eletromagnético, somos sistemas energéticos. Quando utilizamos drogas criamos buracos no campo de nossa aura.
Quando os jovens conhecem sua finalidade na vida, reconhecem a força no seu coração e na sua intuição, não sentem necessidade de recorrer às drogas como meio de fuga. Podem compartilhar a ligação com o Eu Superior e sentir a energia criativa que emanam através das palavras, imagens, quadros ou música.
As principais recomendações de Divaldo Franco para o jovens são essas:
A pretexto de comemorações, festas, não se comprometa com o vício; apenas um pouquinho pode ser uma picada de veneno letal que mesmo em pequenas doses pode ser fatal;
Se está feliz, fique feliz lúcido;
Se está sofrendo, enfrente a dor abstêmio e forte;
Para qualquer situação recorra à prece.
sábado, 16 de outubro de 2010
Make Ups: Maquiagem
O leitor há de convir comigo que as maquiagens deles são fantásticas!
Testei algumas em casa e, realmente, é uma questão de prática. Tendo um material razoavelmente bom, dá para fazer um bom trabalho.
Material básico para o MakeUp: Pancake branco, Pancake Colorido (pode ser sustituído pelo pinta-cara), delineador e pincéis.
Bom proveito, espero que seja útil.
Bom final de semana!
Abraço.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Site para baixar livros
Sexta feira, final de semana chegando...
Vai uma dica: Leia livros!
Não tem nada para ler? Está sem dinheiro para comprar? Nenhum amigo para pegar um livro emprestado?
Tudo bem! Vai ai uma "barbadinha"! O Site Ebook Cult
Para aqueles que não conhecem, recomendo utilizar esse site.
Contém ótimas obras literárias para download, sem custos.
Entre, navegue e pesquise nele, vale a pena!
Link: http://www.ebookcult.com.br
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Por que fazer Arte?
Nas cavernas o caçador desenhava a si mesmo matando o animal, para que assim tivesse sucesso na sua caçada, as mulheres enquanto cuidava das crianças e esperavam os homens voltar da caçada, teciam fios coloridos feitos a partir de pêlos de animais, formando os primeiros tapetes, casacos e enfeites para a caverna em que viviam.
Mais tarde, quando formadas as tribos e os animais domesticados, o homem passou a criar símbolos que o identificasse em qualquer parte do mundo conhecido, estes símbolos eram desenhados em seus cavalos, na entrada da tribo e também nos arredores, surgindo assim as bandeiras de uma forma arcaica.
Por que o homem sente essa necessidade de desenhar, esculpir, dançar, escrever, cantar?
A arte é uma forma de sobrevivência. Por que se paga fortunas por um "Portinari" ou um "Picasso"?
Porque a arte é uma válvula de escape para as abstrações da mente, sem fazer arte o homem enlouqueceria, por isso quem não tem habilidade de esculpir uma peça ou pintar um quadro, paga para ter uma obra em seu acervo, ele paga para alguém se expressar por ele.
Quantas vezes escutamos uma música e pensamos: "essa música é a história da minha vida" ou "eu penso exatamente assim!"? Perceba que todos nós temos uma forma de arte presa dentro de nós pedindo para sair, quando compramos uma peça de um hippie ou cantamos uma música que gostamos, quando compramos um pacotinho de massa buscuit e fazemos uma peça qualquer, ou ainda, quando escrevemos uma poesia, estamos dando vasão à nossa criatividade reprimida, estamos pondo um pouco de nossa personalidade, de nossos medos, pensamentos, sonhos e desejos para fora. Cada vez que usamos um pouco da arte para se expressar, nos sentimos mais leves e mais fortes.
Então quando sentir vontade de dançar, dance. Quando quiser pintar, pinte, porque sua mente está cheia de inspiração divina e quer compartilhar com o mundo essa inspiração.
Autor: Lucan Reis Carlos
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Bom, através desse texto, vocês podem perceber que a Arte em si, não é algo que podemos julgar que é perda de tempo ou que é destinada a quem não tem o que fazer, o que muitas pessoas pensam.
A partir de agora então, quando sentirem vontade de fazer algo que se encaixa nesse universo, façam, apenas façam! Vocês podem, sem querer, expor algo tão belo que há de ser admirado por muitas pessoas e ainda não sabem disso.
É isso aí.
Um Abraço a todos.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
O Teatro Mágico: Projetando o Terceiro Ato
Depois de seis anos de trabalho, mais de 190 mil CDs vendidos e o DVD chegando a 40 mil cópias, a trupe festeja, sem perder de vista o projeto do terceiro ato.
Comemoramos o alcance da marca de 1 milhão de downloads feitos e mais de 5 milhões de transmissões de músicas do primeiro e segundo CD, nos sites Trama Virtual e Palco MP3. Ainda, no top 100 da Trama Virtual, o Teatro Mágico tem 39 músicas entre as 50 primeiras, reforçando que ‘a poesia prevalece’.
Fazendo uma retrospectiva do ano de 2009, Anitelli relembra um dos fatos marcantes na trajetória do Teatro Mágico: “Em agosto, cerca de 400 internautas acompanharam a gravação da primeira versão da música “O que se perde enquanto os olhos piscam”, feita totalmente ao vivo pela rede. Essa canção, composta interativamente com os internautas, foi disponibilizada no site e já é uma das mais baixadas, evidenciando que o que é feito com colaboração aumenta as possibilidades de quebrar barreiras”.
Por isso, o TM é destaque nos principais veículos de comunicação da Internet, e a trupe se prepara para lançar seu segundo DVD intitulado “O Segundo Ato”, com participações de nomes como GOG e Silvério Pessoa, no mesmo palco. As gravações aconteceram em junho de 2009, numa maratona de 18 shows em apenas uma semana.
“Longe da crítica, perto do público”, assim relatou o jornal “Folha de São Paulo” referindo-se ao álbum “O Segundo Ato” elegendo, através de seus leitores, a Cia. Musical e Circense como o melhor show da atualidade no Brasil. É desta forma, a partir da grande participação do público em sites de relacionamentos como orkut, youtube e outras mídias da rede, que se inicia o processo de “viralizar sem pagar jabá”.
A trupe criada por Fernando Anitelli, já projeta a criação da terceira etapa, buscando aprofundar ainda mais os dabates que cercam a sociedade desigual e desumana que nos rodeia. Procurando explorar a questão do livre compartilhamento das músicas na Internet defendendo a bandeira da musica livre, o Teatro Mágico passa, cada vez mais, a se apresentar com um perfil mais questionador e contestador. Nesta nova fase, é como se a trupe chegasse no universo urbano com mais profundidade , como o cotidiano dos moradores de rua citados na canção “Cidadão de Papelão” ou a problemática da mecanização do trabalho, citada no “Mérito e o Monstro” entre várias outras abordagens. Indo mais além, há um debate sutil e, por vias opostas, mordaz, sobre o amontoado de informações que absorvemos, sem perceber, assistindo aos programas de TV. Essas transformações não poderiam, no entanto, encobrir o universo lúdico e fantasioso da trupe, mas sim, acrescentar uma pitada de realismo no conteúdo em geral, incorporando o lema de endurecer sem jamais perder a ternura.
É importante ressaltar que, após o assédio para que o coletivo finalmente se integrasse ao mainstream musical, assumindo uma grande gravadora, uma grande assessoria de imprensa, uma grande produtora etc, o Teatro Mágico preferiu ser conservador na inovação que trouxe ao mercado: organizar e fazer as coisas ao lado do seu grande incentivador, patrocinador e produtor: o público. Assim, o CD é vendido a preços populares e a distribuição das músicas é gratuita e livre pela Internet, com a diferença que desta vez, houve um investimento grande na produção dos fonogramas, comprovando assim, que mesmo no formato independente, é possível se fazer algo de qualidade e acessível.Trajetória:
Fernando Anitelli, 35 anos, ator, músico e compositor, é o responsável pela criação do projeto “O Teatro Mágico”. Nascido em Presidente Prudente e criado na cidade de Osasco, São Paulo, Anitelli “brinca” com arranjos e melodias desde os 13 anos, “Quando vi que rimar amor com humor funcionava, não só na estética e na melodia, mas no sentido que aquilo tinha pra mim, nunca mais parei de fazer música”, revela.
As primeiras vitórias vieram logo cedo com prêmios em vários festivais dos quais participou com suas canções. A entrada na Faculdade de Comunicação Social lhe garantiu não só um diploma, mas também a formação da banda Madalena 19, que permitiu seu amadurecimento como músico. Foram quase dez anos de ensaios e apresentações de pequeno porte.
De lá para cá, Anitelli acumulou ainda a experiência como ator, trabalhando com diretores como Oswaldo Montenegro, Ismael Araújo e Caio Andrade, entre outros, que lhe deram as noções básicas de expressão corporal, domínio de palco e outros elementos vindos da escola do teatro, indispensáveis em seus shows.
Em 2003, Anitelli entrou em estúdio para gravar seu primeiro CD. O álbum recebeu o sugestivo título “O Teatro Mágico: Entrada para Raros”, numa referência ao best-seller “O Lobo da Estepe”, do escritor alemão Hermann Hesse. “Quando eu li sobre o Teatro Mágico do Hesse, percebi que era justamente aquilo que eu gostaria de montar: um espetáculo que juntasse tudo numa coisa só, malabaristas, atores, cantores, poetas, palhaços, bailarinas e tudo mais que a minha imaginação pudesse criar. O Teatro Mágico é um lugar onde tudo é possível” conta.
Em cena, Anitelli revela uma expressão cênica incrível seja declamando versos, cantando ou fazendo performances. ” Quando estou no palco, faço questão de frisar que aquele ali sou eu, não é um palhaço ou outro personagem qualquer”.
O Teatro Mágico torna possível que cada um se mostre como é, que cada verdade interna seja revelada. Essa é a grande brincadeira, “ser o que se é, afinal todos somos raros e temos que ter consciência disso” , destaca. E assim, Anitelli vai traçando um paralelo entre o real e o imaginário enquanto o público, aos poucos, vai entrando na mesma freqüência sinestésica marcada pelo ritmo do espetáculo. No final, palco e platéia se fundem e cada um dos presentes vai descobrindo a delícia de se permitir ser um pouco mais de si mesmo.
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Para aqueles que não conhecem o grupo, recomendo conhecer.
Vale a pena por diversos motivos!
==> Acesse: http://oteatromagico.mus.br/wordpress/
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Nova reforma!
Realizei outra "reforma" no layout do blog... Não entendo muito de html, mas pelo menos, achei a imagem de cabeçalho! hehehe
É isso, comentem, por favor e digam o que acharam!
Feliz dia das Crianças!
Gilberto dos Reis
"Ser criança é acreditar que tudo é possível.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser."
Lançamentos de Livros espíritas
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